Não é só o Federer que tem um jogador para o ajudar a treinar no Estoril Open. Ó não!
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Ontem ao final da tarde assistiu-se a um interessante treino no Cine-Teatro Pax Julia. O grande e veterano tenista Henrique Granadeiro veio, a convite da Caixa Geral de Depósitos, bater umas bolas. Dava-lhe réplica um jornalista económico (a designação é gira e contrapõe-se ao conceito de jornalista dispendioso). Tivémos direito a jonglerias banais: é preciso uma revisão constitucional, temos de rever as leis eleitorais para ser mais fácil constituir maiorias de modo mais expedito (o sr. D. Sebastião José de Carvalho e Melo teria gostado dessa parte da intervenção), é preciso mais qualificação (qual será o mecenato da PT na área científica?), as empresas não podem ser esmagadas pelas obrigações sociais para com os trabalhadores (essa parte do powerpoint em inglês não foi lida), blablabla. O tom era motivador, mas as falácias evidentes. Até mesmo para um pobre historiador...
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Granadeiro tinha prometido que haveria debate. Não houve. Fomos só assistir a um treino no Beja Open. Às 20 horas, o jornalista económico deu o tiro de partida para o jantar. No meio da intervenção Granadeiro garantira "não há almoços grátis!". Vá lá que a frase só diz respeito a almoços e não inclui jantares.
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2 comentários:
... então não nos prenda com nada relacionado com o furto dos dois gravadores dos jornalistas ????
tss tsss
Lixo Tóxico
Este jogador é mais "toca e foge". No ténis há parada e resposta, o que não é bem o estilo que lhe agrada.
Eu gosto do ténis, não nos aspectos sociais e elititas que o envolvem, mas enquanto jogo.
Duas pessoas num frente a frente rijo, a medir forças sem truques nem caneladas.
MEG
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