Dois em um: L'occasione fa il ladro, de Rossini, e Trouble in Tahiti, de Bernstein. O problema não esteve no díptico, à volta dos enganos e das angústias do amor, e ainda que pouco tivessem um a ver com o outro. Não esteve sequer no que aos espectadores foi oferecido. Depois das recentes pateadas, acabou por ser um momento de tranquilidade e, até, de qualidade. O problema não esteve, sequer, na clamorosa fífia de João Cipriano na ária D'ogni più sacro impegno, coisa que acontece aos melhores. O verdadeiro trouble esteve nos magotes de criancinhas que invadiram o São Carlos. Levado à ópera à força e sem o devido enquadramento por parte dos seus professores, deu o que deu: um permanente cochicho, entremeado pelo irritante som de garrafas de água a serem manuseadas. Aprende-se sempre qualquer coisa. Ópera aos domingos à tarde, nunca mais.
Oiça-se então o tenor rossiniano Rockwell Blake na ária acima citada:
2 comentários:
E nao havia Pipocas ?
Pouco faltou! Mas serviu-me de emenda.
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