segunda-feira, 17 de maio de 2010

LEITÃO DE BARROS

Fui, ao longo de semanas, publicando excertos de filmes. Dos preferidos por outros e daqueles que eu gosto. Quando chegamos ao cinema português a coisa complica-se. A nossa 7ª arte nunca foi nem artesanato nem indústria, quando deixou de ser popular passou a ser popularucha. De uma aborrecidíssima militância de outrora passou-se à telenovelização de histórias e maneiras de filmar. Ou então a tratados de semiótica pretensiosos e ilegíveis. Desolado, olho para trás e só consigo ver três ou quatro nomes maiores: Leitão de Barros (1896-1967) e Manoel de Oliveira (n. 1908). Mas também João César Monteiro e Paulo Rocha O primeiro tem, com frequência, um toque de elegância e sensualidade muito particulares. O segundo, goste-se ou não, sabe o que é cinema e tem uma ideia concreta do que quer que o seu cinema seja. E é injusto que se reduza a sua obra à caricatura.
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De Leitão de Barros talvez escolhesse Maria do Mar (1930). Quanto a Manoel de Oliveira não tenho dúvidas: A caça (1964) e Francisca (1981),
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Excerto de Maria do Mar

2 comentários:

João Gabriel disse...

Já agora e puxando a brasa à sardinha das Festas de Lisboa, referir que foi Leitão de Barros o impulsionador das Marchas Populares de Lisboa, em 1932

Anónimo disse...

sim ele apreciava a elegância e a sensualidade dos jovens pescadores que apareciam em maria do mar.enfim era um esteta,um estadonovista e um bom realizador e já é muito.

velho carlista