Quem tiver lido a revista Pública de há umas semanas, cuja capa era dedicada à filantropia terá, seguramente, reagido como o autor do blogue: rindo às gargalhadas. A atitude da maior parte dos nossas mecenas é digna de uma atitude de boa disposição. Quando se pedem exemplos concretos do apoio concedido pelos mais ricos do nosso país a domínios como a assistência social ou a cultura as respostas são vagas e sempre dominadas por um conceito: apoiar o que quer que seja inscreve-se no âmbito da caridadezinha.
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Há uns anos, o director de um museu nacional, um profissional dinâmico e com um currículo assinalável, contou-me que tentou obter, para uma iniciativa de grande visibilidade, o apoio, nem por isso muito significativo do ponto de vista financeiro, de uma conhecida multinacional. Teve como resposta qualquer coisa como: "sabe, nós já apoiamos todos os anos a entidade xis (uma instituição de solidariedade social)". Ainda e sempre a caridadezinha. Gulbenkian não era português e Champallimaud uma assinalável excepção.
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Há uns anos, o director de um museu nacional, um profissional dinâmico e com um currículo assinalável, contou-me que tentou obter, para uma iniciativa de grande visibilidade, o apoio, nem por isso muito significativo do ponto de vista financeiro, de uma conhecida multinacional. Teve como resposta qualquer coisa como: "sabe, nós já apoiamos todos os anos a entidade xis (uma instituição de solidariedade social)". Ainda e sempre a caridadezinha. Gulbenkian não era português e Champallimaud uma assinalável excepção.
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2 comentários:
Quem está atrás das notas parece mesmo o Emídio Rangel.
ah, ah, e não é que parece mesmo?
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