e a sua sombra voante,
mais leve.
.
E a cascata aérea
de sua garganta,
mais leve.
.
E o que se lembra, ouvindo-se
deslizar seu canto,
mais leve.
.
E o desejo rápido
desse mais antigo instante,
mais leve.
E a fuga invisível
do amargo passante,
mais leve.
.

O poema é de Cecília Meireles, por cujas palavras nutro uma especial paixão. A fotografia é de Francisco Pinto Moreira, meu amigo e patrício. E um belíssimo fotógrafo de natureza. Um talento inesperado. Mas que não nos deixa dúvidas.
.
As palavras de Cecília Meireles vão bem com esta imagem, bem leve.
.
Ver mais em:
Sem comentários:
Enviar um comentário