O monumento é bem visível, mas muitos visitantes contentam-se em vê-lo ao longe. Fazem mal. O local, outrora meio abandonado, merece hoje uma aproximação. Lembremo-nos, sempre, do que dizia Robert Capa: "If your pictures aren't good enough, you're not close enough". As melhores imagens do Acueducto de los Milagros fazem-se de perto, onde podemos apreciar todos os detalhes da construção.
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Restam hoje pequenos troços desta obra do século I, renovada em finais do século III. Recorde-se, em todo o caso, que Mérida tinha mais duas estruturas deste género. E que vale a pena perdermo-nos pela silenciosa estrada que leva ao Embalse de Proserpina, obra refeita no século XVII. Ir até ao embalse é também uma forma de homenagearmos o génio de anónimos construtores romanos: dois mil anos depois, a barragem continua a ser utilizada. Os textos nada nos dizem sobre erros, omissões, deslizes nos custos, erros de construção e outras coisas que tais...
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