Noutros tempos, os arqueólogos aventureiros, nem sempre um modelo de ética, eram identificados com nomes como Howard Carter (1874-1939) ou Heinrich Schliemann (1822-1890). Duvido que a maioria dos alunos de História os identifiquem sequer (no próximo ano letivo tirarei isto a limpo...). Desde há trinta anos, o símbolo da arqueologia-flibusteira passou a ser Indiana Jones. O chapéu ou o chicote dão a imagem de marca. A procura de tesouros impossíveis dão à sua arqueologia uma aura romântica que esta só muito raramente tem. Vantagens de Indiana Jones: viaja imenso, frequenta ambientes sofisticados, à mistura com outros mais básicos e com aquele ar de cowboy da investigação e pinta de bad bay torna-se irresistível para as mulheres mais difíceis. A arqueologia não é assim, mas que importa?
Os salteadores da arca perdida foi estreado em 12.6.1981. Há trinta anos. Congratulations, Dr. Jones.
Os filmes:
Os salteadores da arca perdida (1981)
Indiana Jones e o templo perdido (1984)
Indiana Jones e a Grande Cruzada (d1989)
Indiana Jones e o reino da caveira de cristal (2008)
Foram todos dirigidos por Steven Spielberg, um funcionário da indústria, cujo melhor trabalho são os 8 minutos iniciais de O resgate do soldado Ryan.
Da saga Jones vi os três primeiros filmes. Descontando o segundo, que é uma sucata, os outros dois, e em especial o terceiro, são trabalhos divertidos, cheios de ritmo e que merecem uma ida ao cinema.
3 comentários:
Não consigo acreditar que ainda não viu o 4º!. Uma das frases que me ficou na cabeça dos tempos do Indiana foi: Oh, *idiot! In Latin Jehovah begins with an "I".
Falando em aniversários, é sempre de (re)lembrar que dia 13 foi o aniversário de Pessoa. Esse, foi um artista português...
Livraste-te de ver o 4º. Não o vejas. Fui ver ao cinema. NÃO-O-VE-JAS.
Depois vais-me agradecer, mesmo que não saibas porquê.
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