O filme Paris, je t'aime data de 2006. Nele, vários realizadores contam histórias curtas, tendo como pano de fundo os bairros de Paris. São histórias em diferentes tons e que focam realidades que pouco têm a ver entre si. O resultado final é muito interessante. A minha história preferida é a que Alexander Payne (n. 1961). escreveu e dirigiu. Centra-se no 14º bairro, à partida um dos menos turísticos. Payne, contudo, teve a genial ideia de colocar Carol, uma carteira de Denver a contar as suas sensações sobre a cidade, falando num francês muito elementar, mas que dá encanto a toda a narrativa. Dois detalhes: o que se vê no início são os edifícios que Ricardo Bofill desenhou para a Place de Catalogne; e há um delicioso, e propositado equívoco na visita ao cemitério de Montparnasse quando Carol confunde Simon Bolívar com Simone de Beauvoir.
No final da história Carol conclui: ça c’était le moment ou j’ai commencé à aimer Paris et le moment que j’ai senti que Paris m’aimait aussi.
Talvez a minha amiga Luísa tenha concluído o mesmo, por estes dias.
No final da história Carol conclui: ça c’était le moment ou j’ai commencé à aimer Paris et le moment que j’ai senti que Paris m’aimait aussi.
Talvez a minha amiga Luísa tenha concluído o mesmo, por estes dias.
2 comentários:
gosto do filme.
"et j'aimerai bien de vivre ici", como diria a carteira (com um sotaque muito especial
obrigado pela recordação
Pois eu, o momento que mais gostei do filme foi quando Carol disfrutou da vista mais fabulosa de Paris...como me perguntaria ha muito tempo um antigo amigo meu (Jean-Baptiste) :
- Sabes qual é o sitio de Paris com a vista mais fabulosa ?
- Nao.
- A Torre de Montparnasse. Sabes porquê ?
- Porque é muito alta ?!...
- Nao porque é do unico sitio donde nao se vê a Torre de Montaparnasse : )))
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