É hoje o último dia, com horário alargado até às 23 horas (entrada à borla). Encerra a exposição A perspectiva das coisas - A natureza-morta na Europa, que esteve patente ao público na Fundação Calouste Gulbenkian. Nomes como Picasso, Dalí, Cézanne, Renoir, Van Gogh, Monet, Léger, Braque, Matisse, Amadeo ou Vieira da Silva fizeram parte deste momento único. O público acorreu em massa, tal como já fizera com a primeira parte deste projeto (no ano de 2010), que contemplava os séculos XVII e XVIII.
O título da exposição traduz-se na entrada, constituída por duas superfícies que conduzem a um ponto de fuga. Mariano Piçarra concebeu um brilhante percurso para a exposição e não resistiu a uma das suas típicas ironias: as superfícies montadas em diagonal são dois enormes espelhos, que nos refletem enquanto entramos. O jogo entre a natureza que está "morta" e nós, que nos movemos, faz parte de uma velha obsessão sua.
Nota lateral: o Mariano, um velho e querido amigo, é o autor do projeto de musealização da torre de menagem do castelo de Moura, em fase de conclusão depois de um processo atribuladíssimo. Uma história a contar, localmente e no blogue, depois da abertura ao público.
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