segunda-feira, 20 de abril de 2015

A CASA ENCANTADA

É ao minuto 2:49. Está aí uma das mais marcantes imagens da minha juventude (e mesmo depois disso). Permanece inapagável. Há um beijo libertador. As portas abrem-se, como símbolo palpável da libertação. Não acho hoje grande interesse a este filme de Hitchcock, um dos mais datados e identificáveis no tempo. Não sou grande daliano e os cenários do catalão só servem para acentuar aquele ambiente de psicanálise contada às crianças e explicada ao povo. É interessante notar que o esforço feito por muitas criações para parecerem de vanguarda esbarrou no impiedoso fator tempo.

Que resta desta Casa Encantada, de 1945? A cena do beijo e das portas. Que se abrem e fecham. Ou não.

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