Um edifício da autoria de Jorge Segurado (1898–1990), arquiteto com ligações a Moura e cuja obra já por aqui passou. O sítio retratado é a Casa da Moeda, em Lisboa, a uns 750 metros de onde vive um amigo meu.
Daqui a pouco retomo Moura, a curta distância de um projeto de juventude de Jorge Segurado. Aqui fica um poema para esse meu amigo.
Hoje de manhã saí muito cedo, Por ter acordado ainda mais cedo E não ter nada que quisesse fazer...Não sabia por caminho tomar Mas o vento soprava forte, varria para um lado, E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas. Assim tem sido sempre a minha vida, e assim quero que possa ser sempre — Vou onde o vento me leva e não me Sinto pensar. Alberto Caeiro, Poemas inconjuntos |
1 comentário:
Que bom ligar a poesia a outros saberes!
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