No final de dezembro de 2010 trouxe este livro para o blogue. Dizendo isto:
No outro dia, ao telefone com uma colega ouvi isto: "Estou a ler um livro fantástico, que me foi oferecido por um lado. Tenho a certeza que nunca leste A morte de um apicultor". Não foi por maldade, mas respondi de imediato que esse livro de Lars Gustafsson (n. 1936) foi das melhores leituras dos últimos tempos. Foi um caso raro de pontaria, já que em anos recentes pouco tenho lido, para além das coisas profissionais.
Encontrei, numa releitura, pontos comuns com percursos recentes:
Estar tão perto de uma vida diferente, desenrolando-se noutro lugar, numa ambiente totalmente diferente, proporcionava-me como que uma vida dupla - e era talvez dessa vida dupla que eu sempre precisara sem o saber.
(Sempre suspeitei que todas as soluções se encontravam algures entre a minha vida e uma outra.)
Fotografia de Daniel Blaufuks
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