Gostaria de dizer que parto hoje para Oxiana. Parto, mas só em sonhos e em leituras. Eis o percurso: Veneza - Cirénia - Nicósia - Famagusta - Larnaca - Damasco - Beirute - Damasco - Bagdade - Kermanshah - Teerão - Gulhek - Teerão - Zinjan - Tabriz - Maragha - Tasr Kand - Saoma - Kala Julk - Aq Bulagh - Zinjan - Teerão - Ayn Varzan - Shahrud - Nixapur - Mashhad - Herat - Karokh - Kala Não - Laman - Karokh - Herat - Mashhad - Teerão - Qom - Delijan - Ispaão - Abadeh - Xiraz - Kavar - Firuzabad - Ibrahimabad - Xiraz - Kazerun - Persépolis - Abadeh - Ispaão - Yezd - Bahramabad - Kerman - Mahun - Yezd - Ispaão - Teerão - Soltaniyeh - Teerão - Shahi - Asterabad - Gonbad-e Qabus - Bandar Shah - Semnan - Damghan - Abbasabad - Mashhad - Kariz - Herat - Moqor - Bala Murghab - Meymaneh - Andkhoy - Mazar-i-Sharif - Kunduz - Khanabad - Bamian - Shibar - Charikar - Cabul - Ghazni - Cabul - Peshawar - Savernake.
O livro de Rober Byron (1905-1941) é uma obra mítica. A jornada para Oxiana, cumprida em 1933, tinha por fim conhecer esta torre, do século XI, que se situa em Gonbad-e Qabus. Há sempre caminhos assim, mesmo nas nossas vidas. Não neste caso. Esta viagem é, hoje, uma impossibilidade.
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