Hesíodo (séc. VIII a.C.)
falava, na Teogonia, das Hespérides que, para lá do Oceano, guardavam
maçãs e outros frutos dourados. Diodorus Siculus (séc. I a.C.) escreveu uma História
Universal, onde mencionava os regatos de prata da Ibéria.
O extremo ocidente do
mundo então conhecido era célebre pela riqueza das suas minas e pela
prosperidade que elas garantiam. O trabalho dos metais está presente, desde
épocas recuadas, nos nossos territórios.
Dentro de dois anos, por volta de meados de julho de 2017, será inaugurada a próxima exposição do Museu Municipal. Depois da água, será a vez dos metais, um importante recurso no passado da nossa região. Não sei se a exposição se intitulará Todo o ouro da Adiça (depois de me reprovarem o título À sombra da água já não digo nada...), mas essa é uma das possibilidades. Daqui por um ano começaremos a trabalhar nisto. Para já, vamos traçando cenários e definindo caminhos.
O tesouro do Álamo ( que já aqui surgiu em 29.3.2010 e em 29.11.2011) será, através de rigorosas réplicas, um dos protagonistas da exposição.
1 comentário:
já li algures que o ouro da península ibérica terá servido para construir uma boa parte de Roma
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