Não é muito comum citar filmes com menos de uma semana de intervalo. Mas o tema anterior levou-me à melhor cena de "As férias do senhor Hulot", obra rodada em 1953 por Jacques Tati (1905-1982). Durante muitos anos, os filmes de Tati embaraçavam-me, porque revia-me em muito gestos desajeitados e em muitas das falhas involuntárias do sr. Hulot. Como na velha anedota, o problema mantém-se, só que deixei de me ralar com ele.
Voltando ao que é importante, "As férias do senhor Hulot" é uma extraordinária comédia e um filme onde se pelica a quase dispensabilidade das palavras, quando os gestos contam toda uma história.
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