Quem está em funções públicas está, também, sujeito a um permanente e firme escrutínio. Num concelho onde quase toda a gente se conhece, mais apertado e pessoal se torna esse controle. Nada que não esperasse, nada que me faça perder a calma. Foi assim antes (na campanha eleitoral aturei, em silêncio, as mais sórdidas difamações) e é assim agora, quase sempre de forma anónima e convenientemente cobarde. Nada que me enerve.
A parte engraçada, e essa sim merece comentário, ocorreu anteontem. Um texto, escrito de forma neutra e apenas informativa, deste blogue foi denunciado e bloqueado no facebook. Foi, claro está, reposto poucas horas depois. Não havia nada que justificasse a sua eliminação.
1. Fico satisfeito, orgulhoso até, pela atenção que o trabalho que desenvolvemos em Moura merece;
2. Agrada-me que zelosos inquisidores queiram apagar o nosso trabalho;
3. Esta forma pouco esclarecida de se nos oporem terá a merecida resposta, no terreno e, também, através de uma ativa política de informação.
Tenham lá paciência, ok?
Espionagem literalmente de esgoto, neste caso no filme "The conversation", de Francis Ford Coppola
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