quarta-feira, 23 de maio de 2018

A MAGIA QUE UMA BOLA TEM

Atenção, tinha dito que não falava de futebol e mantenho. Dedico estas linhas a uma das originalidades da Taça de Portugal. Ou seja, a forma como a bola chega ao relvado. Este ano, foi com um sofisticado truque de magia, que teve o árbitro como cúmplice. Como é que Mário Daniel concebeu aquilo? Pois, o enigma é esse.

Ao longo dos anos, a bola chegou de várias formas. A mais radical de todas foi na final de dia 7 de junho de 1980. Os meus 17 anos apanharam um cagaço medonho... Às tantas vejo surgir, do lado sul, um C 130, que picou sobre o relvado até ficar abaixo da linha das bancadas. A meio do campo, a bola foi lançada de dentro do avião. Depois, o pesado avião tomou lentamente altura, passou a poucas dezenas de metros por cima da bancada norte e desapareceu de vista. Nunca tinha visto, e não voltei a ver, um avião a voar à altura dos meus olhos, de frente para mim... Por momentos, pensei que o coração queria sair da camisa.


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