Há museus grandes, pequenos, bons, maus, sofríveis. Não conheço assim tantos, pelos países onde passei. Mas em número suficiente para escrever estas linhas. Gosto de uns pelos motivos que às vezes gosto menos de outros. Mas em quase todos eles encontrei um ou outro, às vezes muitos, motivos de interesse. Num deles, o de Bruxelas, tomei a decisão de ir à Síria, porque o apelo das colunas de Apameia se revelou demasiado forte. Em quase todos eles dei o tempo por bem empregue, porque há sempre uma surpresa e qualquer tema ou peça que nos desperta os sentidos. Ou qualquer acontecimento inesperado. Um dia destes deixarei aqui o testemunho de uma ida ao Worcester Art Museum.
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Em Portugal há bons museus - e vivemos num país onde há, manifestamente museus a mais e onde a palavra "museu" se a usa a torto e a direito - mas a nossa classe política não liga muito ao tema...
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Deixo-me impressionar pelas grandes instituições de referência. Como o Museum of Fine Arts (MFA) de Boston. Onde a História da Humanidade e das Civilizações se desenrola à nossa volta. E onde temos ao dispor magníficas colecções e peças que só conhecíamos dos livros. O MFA tem belíssimos catálogos e tem muito público, essa peça fundamental nos museus. Quando por lá passei tinham montado uma exposição sobre Gauguin (aqui entre nós, temos um pouco de inveja daquelas atitudes à Gauguin, não é verdade?), onde aprendi mais sobre o percurso do pintor que nas leituras até então feitas.
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Viva o MFA!
.Não havia assim grande motivo para falar deste tema, a não ser o slogan dos tempos do PREC, aqui usado noutro contexto, e a recordação do inacreditável metro de Boston. Numa cidade de ricos, quem usa o metro a não ser os pelintras?
O site do MFA é tão bom como o museu. Todos ao MFA:
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