O texto de Paulo Paixão e Rosa Pedroso Lima tem chamada de primeira página no Expresso de hoje. As primeiras linhas dizem tudo: "E se os 508 mil desempregados portugueses que o INE registou em Junho deste ano resolvessem subitamente dar as mãos? O resultado era um imenso cordão humano de 609 kms de comprimento. Tão grande que nem o país chegava para o acolher. A imagem é impressionante: de Sagres a Bragança vai uma distância, em linha recta, de 564 km. Os desempregados todos juntos já ultrapassam esses limites nacionais."
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O texto segue depois, numa angustiante perspectiva do que é a vida destas pessoas, do que que são os casos de vida dos que estão à margem do sistema, que não subscrevem PPR nem têm acções. E que, como os meus conterrâneos José Moreira e José Espada, vêm esfumar-se a esperança, um dia após outro, talvez sem esperança nem retorno.
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Como eles, muitos outros estão fora do Avançar Portugal e do juntos conseguimos. Um motivo para reflexão e para tomada de decisões a uma semana das eleições legislativas.
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A fotografia feita por Fernando Piçarra, com José Moreira e José Espada de mãos dadas nos campos de Santo Amador (Moura), é uma imagem de grande impacto e que diz tanto como o texto. Vale a pena ler o Expresso de hoje.
5 comentários:
"os meus conterrâneos José Moreira e José Espada"
Embora tenha familiares em Santo Amador julgo que não é natural dessa freguesia...
Mal seria se o Santiago só considerasse como seus conterrâneos os naturais de S. João ou Santo Agostinho. Moura, são todas as freguesias.
Saudações de Santo Amador
Helena Romana
Efectivamente assim é, anónima/Helena Romana!
A defender a universalidade do seu camarada... Muito bem…
Apercebo-me que ambos são muito influenciandos pelo Sócrates (o filósofo), e esta dedução é baseada na célebre expressão: "Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo"...
A mesquinhez humana têm destas coisas...a um post em que o assunto tratado é o flagelo por que passam mais de meio milhão de portugueses,os bravos anónimos centram-se, numa questão de interpretação de dicionário.
Muito bem, sim. Com Sócrates ou sem Sócrates, o filósofo.
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