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Mesa dos sonhos
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Ao lado do homem vou crescendo
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Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
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Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
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Ao lado do homem vou crescendo
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E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida.
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Há que esperar 1 min. e 40 seg., quase até ao fim da gravação. Temeridade dos gestos, temeridade das palavras. Alexandre O'Neill talvez não se importasse com este uso.
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