Já aconteceu a todos nós. Vimos, há muitos anos, um filme, e só nos recordamos de uma cena ou, vagamente, de parte do título. Durante muito tempo ficou-me na retina a imagem do homem atropelado por um carro e que fica morto sobre a tira branca que separava, numa ponte, o México e os Estados Unidos.
Vi o filme na casa da Elisa e do Zé, quando estava em Moura a fazer a 4ª classe (1972/73). Lembro-me que não percebi grande coisa do filme, que o homem andava em bolandas, não podia ficar no México, nem regressar aos Estados Unidos. Há uma ponte que ele não pode cruzar e que lhe custará a existência que, afinal, roubara. Pequena "investigação policial" na net, que deu resultado quando escrevi border bridge movie. O filme chamava-se, afinal, Across the bridge e foi realizado por Ken Annakin em 1957. Ao ler, num site sobre cinema, uma breve sinopse, não pude deixar de sorrir. O argumento anda à volta de trocas de identidades e de um homem cuja existência é roubada por outro. Era tema que, aos 9 anos, muito dificilmente poderia entender. Não sabia na altura que o sofisticado argumento fora delineado por Graham Greene, a quem a ideia das duplas identidades era tão cara.
Não sabia isso, tal como não sabia que Graham Greene se tornaria um dos meus autores insubstituíveis dos tempos de adolescência. Aqui fica a única cena disponível de Across the bridge, dobrada em alemão e tudo...
Vi o filme na casa da Elisa e do Zé, quando estava em Moura a fazer a 4ª classe (1972/73). Lembro-me que não percebi grande coisa do filme, que o homem andava em bolandas, não podia ficar no México, nem regressar aos Estados Unidos. Há uma ponte que ele não pode cruzar e que lhe custará a existência que, afinal, roubara. Pequena "investigação policial" na net, que deu resultado quando escrevi border bridge movie. O filme chamava-se, afinal, Across the bridge e foi realizado por Ken Annakin em 1957. Ao ler, num site sobre cinema, uma breve sinopse, não pude deixar de sorrir. O argumento anda à volta de trocas de identidades e de um homem cuja existência é roubada por outro. Era tema que, aos 9 anos, muito dificilmente poderia entender. Não sabia na altura que o sofisticado argumento fora delineado por Graham Greene, a quem a ideia das duplas identidades era tão cara.
Não sabia isso, tal como não sabia que Graham Greene se tornaria um dos meus autores insubstituíveis dos tempos de adolescência. Aqui fica a única cena disponível de Across the bridge, dobrada em alemão e tudo...
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