Dê-me um abraço, dizia a camisola do senhor, de ar contentinho-da-silva, que estava a ser entrevistado pela tv e que explicava que aquilo era por causa do dia da amizade e que ele ía estar pela baixa do Porto a pedir abraços. Já só nos faltava mesmo esta. A da amizade reality-show, assim só porque sim, para andar aos abraços urbi et orbi.
A Amizade é uma coisa séria. Há abraços de circunstância e aqueles de que não nos esquecemos. Há alguns de que não me esqueço, dados em momentos de celebração ou de reencontro ou em ocasiões difíceis. A proximidade física não é apenas física. Daí que abraçar um desconhecido me seja tão absurdo como tomar uma bebida com alguém de quem não gosto.
O dê-me um abraço é o sintoma da falta de afeto no dia-a-dia e o expoente máximo da solidão. E da irrealidade de alguns quotidianos.
A Amizade é uma coisa séria. Há abraços de circunstância e aqueles de que não nos esquecemos. Há alguns de que não me esqueço, dados em momentos de celebração ou de reencontro ou em ocasiões difíceis. A proximidade física não é apenas física. Daí que abraçar um desconhecido me seja tão absurdo como tomar uma bebida com alguém de quem não gosto.
O dê-me um abraço é o sintoma da falta de afeto no dia-a-dia e o expoente máximo da solidão. E da irrealidade de alguns quotidianos.
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