Éramos desaconselhados a ler a popular press. O estilo de escrita era duvidoso, o conteúdo uma lástima, o grafismo espalhafatoso. Jornais como o News of the World, The Sun ou o Daily Mirror ficavam à porta do Instituto Britânico. Os títulos disponíveis eram bem mais circunspectos: The Times, The Guardian, The Daily Telegraph... Uma vez, meio na provocação, perguntei se podiamos ter acesso ao The Morning Star (o Avante! do Reino Unido). Lembro-me da resposta neutra do Prof. John Ladhams: "it's hard to find in Lisbon".
O News of the World, que terei comprado um par de vezes, era um saco de lixo em letra de forma. O seu encerramento, envolto num escândalo obsceno, é uma medida salutar mas sem grande futuro nem esperança. Outros tablóides florescerão. O sr. Murdoch se encarregará de tirar partido da situação.
O News of the World, que terei comprado um par de vezes, era um saco de lixo em letra de forma. O seu encerramento, envolto num escândalo obsceno, é uma medida salutar mas sem grande futuro nem esperança. Outros tablóides florescerão. O sr. Murdoch se encarregará de tirar partido da situação.
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