Maysa morreu em Janeiro de 1977, quando o carro em que seguia, a alta velocidade, se despistou, na ponte Rio-Niterói. A cantora tinha apenas 40 anos. Nunca mais ninguém cantou com esta melancolia.
Nem tudo é trágico na vida: ao recordar o Besame mucho não pude deixar de me lembrar que a canção foi protagonista de um burlesco episódio político, que arruinou a carreira política da ministra Zélia Cardoso de Mello há uns vinte anos - lembram-se?
sábado, 31 de janeiro de 2009
MAYSA
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
HÁ DIAS ASSIM
SALÚQUIA, SALÚQUIAS
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
MEMÓRIAS DE ADRIANO
A minha margem de hesitação já não se alonga em anos, mas em meses. As minhas probabilidades de acabar com uma punhalada no coração ou por uma queda de cavalo tornam-se cada vez menores; a peste parece improvável, a lepra ou o cancro afiguram-se definitivamente afastados. Já não corro o risco de cair nas fronteiras, atingido por um machado helénico ou trespassado por uma flecha parta; as tempestades não souberam aproveitar as ocasiões que se lhes ofereceram, e o feiticeiro que me predisse que eu não me afogaria parece ter acertado. Morrerei em Tíbure, em Roma ou em Nápoles quando muito, e uma crise de sufocação encarregar-se-á da tarefa. Serei levado pela décima ou pela centésima crise? É essa a única questão. Assim como o viajante que navega entre as ilhas do Arquipélago vê despontar, ao entardecer, uma espécie de névoa luminosa e descobre pouco a pouco a linha da costa, eu começo a avistar o perfil da minha morte.
Certas fracções da minha vida assemelham-se já a salas desguarnecidas de um palácio demasiadamente vasto que um proprietário empobrecido renuncia a ocupar todo.
Excerto de Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar (1903-1987), obra densa e cheia de boas ideias. Demasiadas, talvez. Quando um dia comentei esta probabilidade com alguém tive dificuldade em explicar que as melhores partes de um livro devem ter como contraponto outras menos excelentes, mas que permitam ao leitor ter tempo para respirar. Ideia absurda? Provavelmente.
Na torrente de palavras de Memórias de Adriano, escrito em 1951, destaca-se esta passagem, uma das mais belas do livro. O limiar da eternidade, pensado com melancolia e sem retorno.
Também para mim um percurso se aproxima do seu término e outro, que ainda não sei qual, se iniciará.
A fotografia de Paulo Nozolino (n. 1951) talvez não tenha uma relação directa com o texto mas a ideia da morte e do fim é-lhe familiar. Quando a mostrei a uma amiga perguntou-me “É o quê? Um campo de concentração?”. Não consegui dizer que sim ou que não. É uma imagem de Sarajevo, quando a cidade estava cercada.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
NUM BORDEL EM MEKNES
Foi assim, com um Ibiza assente nas rodas da frente, andando às arrecuas, focinho no chão e rabo no ar, e nós gelados de frio em cima do reboque, que chegámos a Meknes. Foi assim que desembarcámos à frente do EXCELSIOR, melhor dizendo do XLCELSIOR, porque o E há muito tinha caído, deixando o lugar vazio na fachada pardacenta e suja. Foi assim que entrámos no XCELSIOR e reservámos os quartos e fomos a correr para o restaurante da frente afogar as mágoas em cerveja e merguez. Ainda o merguez não tinha chegado à mesa e já duas mocetonas (com uns bíceps e umas coxas que fariam inveja ao Mike Tyson) se aproximavam do juke-box. Escolheram Julio Iglesias e entre meneares de ancas – provocando uma deslocação de ar próxima da tempestade tropical – e olhinhos tentavam fazer pela vida. O Joaquim jurava que elas eram da selecção de halterofilia de Marrocos, mas nós não tínhamos bem a certeza. Não demos troco e elas foram-se embora disparando um insulto qualquer. Aí o Adballah levantou-se aos berros, a coisa quase a dar para o torto, a gente a segurar o Abdallah e ele chateado como um raio “as gajas dizem que somos maricas”, o Abdallah a insultá-las em português, eu e o Rui a segurá-lo “deixa lá as moças”, enquanto elas desapareciam pelas traseiras do restaurante.
Para a noite ser perfeita só faltava mesmo a dormida no XCLESIOR. “Tout va avec”, dizem os franceses. Claro que sim. Depois do Ibiza com o semieixo partido, do reboque vindo de nenhures nas curvas da Vaquinha de Moulay Idriss, das culturistas do restaurante só faltava o resto. O XCLESIOR não nos desapontou. Os lençóis não eram mudados há várias décadas, talvez mesmo desde a noite da inauguração e tinham testemunhos abundantes da actividade frenética do local. Nem pensar em meter-me ali. Enrolei-me na coberta e preparei-me para uma noite gelada. Não tive tempo disso. O concerto dos quartos vizinhos, entrecortado pelas torneiras a abrir e a fechar e por momentos de silêncio, não dava tréguas. Lá para as quatro da manhã, uma barulheira medonha no corredor. Passos, gritos, o som de uma garreia. Coisa séria, porque ouvia-se bater no duro. Seriam as pugilistas do restaurante da frente? Por duas vezes a porta do meu quarto fez as vezes de cordas de ringue. “Se os gajos entram pelo quarto dentro, o que raio faço?”.
Às seis espreitei, receoso, o corredor. Um rasto de sangue ao longo do chão não deixava dúvidas em relação à violência do combate. Voltei ao quarto. O estado da banheira competia com o dos lençóis, pelo que optei por um rápido e fresco duche com as peúgas calçadas. Saímos pouco depois, num respeitoso silêncio, prometendo guardar segredo.
Não voltei a Meknes desde esse frio Novembro de há muito tempo. Não faço a mínima ideia de onde ficará o XCELSIOR. Tenho, contudo, a quase certeza de que não terá mudado de ramo. O que será feito das moças não imagino sequer. O Rui jura tê-las visto a alinhar pouco depois pela selecção de rugby da Nova Zelândia mas ele nessas coisas não é de fiar. O Ibiza era vermelho e tinha a matrícula UD-23-95. Recuperou bem da fractura no semieixo e morreu de velho.
Texto publicado no jornal A Planície de 1 de Maio de 2008
Olympia é um celebérrimo quadro de Édouard Manet (1832-1883). Foi pintado em 1863 e causou na época enorme escândalo. Claro que o tema das odaliscas tem precedentes e Manet foi buscar inspiração à tradição renascentista. O que chocou a burguesia da época foi esta representação, carregada de realismo, sensualidade e luxúria, de uma prostituta da alta sociedade. As mesmas, as mesmíssimas, mulheres que os chocados visitantes frequentavam. O Presidente francês Félix Faure que o diga…
A respeito deste último afirmaria Clemenceau "il voulait être César, il ne fut que Pompée". As palavras têm duas leituras. Poderia traduzir mas não me atrevo a explicar.
domingo, 25 de janeiro de 2009
PORTO LIVRE
COINTREAU
Não me recordo de ter bebido Cointreau. Mas este anúncio australiano do início dos anos 90, além de ser uma lição de comunicação, abre sempre uma porta de esperança... Arte sem palavras para o dia de domingo.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
IDE PARA FORA AQUI DENTRO
IMAGEM DA PRAIA DA ROCHA NO PASSADO MÊS DE AGOSTO. AGORA DIGAM LÁ QUE O MINISTRO NÃO TEM RAZÃO...
UM MINISTRO DURO. PINHO SENTOU-SE AOS COMANDOS DO AVIOCAR E AFIRMOU "NEM MAIS UM AVIÃO PARA O AR! NEM MAIS UM PORTUGUÊS A GASTAR FORTUNAS NO ESTRANGEIRO!"
VIVA O SENSATO MINISTRO MANUEL PINHO E QUEM O APOIAR!!!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO
A discórdia, se assim se lhe pode chamar, entre as duas nações girava em torno da abertura de um canal ligando o Atlântico e o Pacífico. A empresa construtora falira e o impasse prolongava-se sem acordo à vista. Depois de uma rápida rebelião orquestrada pelo governo norte-americano e organizada no terreno por um engenheiro chamado Bunau-Varilla os colombianos ainda esboçaram um simulacro de resistência, enviando para a cidade de Colón 200 soldados. A companhia ferroviária argumentou que não tinha a possibilidade d e transportar tanta gente e acedeu em fazer chegar à cidade do Panamá apenas o general Tokar e os seus ajudantes de campo. Ali foram amigavelmente recebidos, convidados para almoçar e depois gentilmente metidos na cadeia. Todas estas cenas de opereta estão contadas no fascinante Getting to know the general, de Graham Greene.
a
Está crónica foi publicada no DIÁRIO DO ALENTEJO, faz hoje exactamente dez anos. O tema continua actual. Omar Torrijos pereceu num desastre de aviação, em 1981. Graham Greene faleceu em 1981, aos 87 anos. O livro está disponível na amazon, com preços a partir dos 2 euros.
A imagem de Ansel Adams (1902-1984), captada no deserto do Nevada, em 1960, aponta para o infinito e para os caminhos que nunca se acabam nem se concluem.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
NA PRAIA
domingo, 18 de janeiro de 2009
TRÊS FLASHES DOMINGUEIROS
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
FIAT 500
E foi assim que, no youtube, fui encontrar esta preciosidade. Não está datada mas é, seguramente, de finais dos anos 50. São imagens de um mundo que já não volta. O anúncio é do Fiat 500, produzido entre 1957 e 1975. A cantora, que interpreta esta invulgar versão quase-mambo de Uma Casa Portuguesa, chamava-se Nuccia Bongiovanni e faleceu prematuramente, em 1970. O fado, que Amália popularizou, data de 1953 e tinha música de Artur Fonseca e letra de Reinaldo Ferreira (filho).
Nunca, por nada deste mundo, compraria um FIAT. Mas que a onda de ternura que sai destas imagens me deixa na dúvida, lá isso deixa.
VENHA NADAR NO HUDSON
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
BARRIGA DE ALUGUER
Este movimento (...) propõe-se libertar o Concelho de lógicas partidárias que travem o seu desenvolvimento e colocá-lo no nível económico, social e cultural que os seus habitantes bem merecem.
Ao ceder o seu símbolo e a sua sigla ao Movimento e ao aconselhar os seus militantes e simpatizantes a integrarem este movimento, o P.S. mais uma vez dá mostras de grande abertura e de pôr os interesses das populações à frente dos seus interesses partidários."
Donde se conclui:
1. Que a Federação Distrital de Évora considera o próprio PS dispensável e substituível, com evidentes vantagens, por movimentos independentes;
2. Que as candidaturas partidárias - incluindo a do próprio PS (!) - são factores objectivos de travagem do desenvolvimento dos concelhos;
3. Que os partidos políticos (com o PS à frente de todos?) não são capazes de promover o desenvolvimento económico, social e cultural que os habitantes dos concelhos merecem.
Num país sério, este hara-kiri levaria à demissão dos responsáveis pela publicação de tais disparates. Em Portugal, a cena lembra apenas o momento crucial do filme A regra do jogo, em que o marquês, querendo interromper uma brincadeira levada demasiado longe grita "Parem com esta comédia!", ao que o mordomo responde "Qual, senhor marquês?".
Este ambiente de paródia política ameaça fazer escola. Vivemos numa nova época, com pequenos aprendizes de feiticeiros a gritarem aos quatro ventos que a política deve ser feita para lá da política. O paradoxo é difícil de resolver mas é sempre apresentado como a solução milagrosa para libertar as autarquias (comunistas, claro) das terríveis e invisíveis garras de supostos e tenebrosos poderes ocultos.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
A GUERRA ESQUECIDA
A tragédia tem lugar nos confins do Sudão. Calcula-se que só entre 1983 e 1993, numa das fases mais agudas do conflito, tenham morrido entre 600.000 e 1.300.000 pessoas. As razias do exército são regulares, obrigando tribos inteiras a abandonarem os seus locais de origem e a instalarem-se nos arredores mais miseráveis de Khartum. A complacência dos organismos internacionais é total e até o inevitável Banco Mundial dá o seu contributo para este genocídio. As terras são abandonadas e os rebanhos dizimados. As acções da guerrilha anti-governamental não são menos mortíferas, obrigando as populações a dar-lhe apoio, a bem ou a mal. O norte do Sudão é árabe e muçulmano, o sul é negro e predominantemente animista. Essa é uma das partes do problema.
Quando Rodger visitou o Sudão, os Nuba não sabiam que a tranquilidade do seu modo de vida tinha os dias contados. Certamente também desconheciam que as pastagens onde viviam o seu quotidiano assentavam sobre um vulcão. O subsolo daquela parte do Sudão tem reservas de cobre, ferro e ouro e, sobretudo, apreciáveis jazidas de petróleo. Deve estar aí a outra parte do problema.
Recentemente assinou-se mais um acordo de paz. O Ocidente, com os olhos postos nas riquezas escondidas do Sudão, assobia para o lado.
O livro de George Rodger é uma pequena obra-prima e chama-se Village of the Nubas.
Texto publicado no jornal A PLANÍCIE em 15 de Junho de 2004
Sobre o livro: a reedição de 1995 da Phaidon está esgotada, pelo que as alternativas são a compra da versão inglesa por 33,60 € (www.amazon.com) ou da edição francesa (http://www.amazon.fr/) por 18,95 €. Exemplares da 1ª edição francesa estão disponíveis em antiquários por cerca de 200 €.
Vale a pena consultar o site http://www.nubasurvival.com/
domingo, 11 de janeiro de 2009
TURISMO E PATINAGEM
«As Pequenas e Médias Empresas (PME's) que compõem o tecido empresarial turístico da região estão “mais adaptadas para resistir à crise do que as grandes empresas”, entende Vítor Silva. O ex-presidente da Região de Turismo Planície Dourada admite que 2009 será um ano difícil mas, em sua opinião, as pequenas e médias unidades turísticas vão “aguentar” os efeitos da crise. O Vice-presidente da “Turismo do Alentejo, ERT” prevê que os grandes projectos previstos para a zona de Alqueva “vão ficar a patinar” este ano.» (sublinhado meu)
OS TÉCNICOS A CAMINHO DE UM WORKSHOP
OS PROBLEMAS DO TURISMO ALENTEJANO A NU
Fiquem, para inspiração, com estas recordações do par soviético Irina Rodnina e Aleksandr Zaitsev
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
IMAGEM
Ó corpo feito à imagem
do meu desejo e meu amor
que vais comigo de viagem
pra onde eu for,
que mar é este em que andamos
há três noites bem contadas
e não tem ventos nem escolhos
nem ondas alevantadas?
que sol é este, que aquece,
mas sereno, tão sereno,
que não te põe menos branca
nem a mim põe mais moreno?
que paz é esta, nas horas
mais violentas e bravas?
(Sorrias: ias falar.
Sorrias e não falavas.)
que porto é este? esta ilha?
que terra é esta em que estamos?
(Era uma nuvem, de longe...
Deixou de o ser, mal chegámos.)
E este caminho, onde leva?
e onde acaba este jardim
que é tão em mim que é em ti?
que é tão em ti que é em mim?
Ó alma feita à imagem
do sonho que me desmede
- que sede é esta que temos
que é mais água do que sede?
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
ITIMAD
Te envio um adeus feito paixão
Inventaste como possuir-me
e aqui fica escrito no poema: Itimad.
Benjamin Constant - La favorite de l'emir (1879) e os meus amigos que me perdoem o desvio orientalista.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
O MUSEU DO HOLOCAUSTO DE GAZA
http://www.islamonline.net/English/In_Depth/GazaHolocaustMuseum/
E, por favor, protestem.
O embaixador de Israel é o sr. Aaron Ram.
Aqui ficam alguns contactos:
press@lisboa.mfa.gov.il
amb-sec@lisboa.mfa.gov.il
political@lisboa.mfa.gov.il
consul@lisboa.mfa.gov.il
À BOLEIA DO AMARELEJANDO
http://amarelejando.blogs.sapo.pt/
A compilação está lá feita. Boas leituras!
domingo, 4 de janeiro de 2009
CONTENDA
Foi uma quadra amarga a daqueles trabalhadores. Continuam a ser dias difíceis. Aí estão eles, muitos às portas da terceira idade, sem futuro nem perspectivas. O Governo acha que é assim. O Ministro e os seus rácios e a linguagem difícil e odiosa de políticos-burocratas acham que é assim.
A Contenda passará a ter 2 funcionários para tomarem conta de vários milhares de hectares. O Governo acha que é assim. A irresponsabilidade e a impunidade parecem não ter limites no nosso País.
"Pequeno" detalhe: o Plano de Ordenamento da Contenda não é cumprido pelo Governo e ainda não há plano de actividades para 2008 (leram bem 2008).
Grande detalhe: o Governo não quer saber da Contenda? A Câmara Municipal de Moura quer e está disposta a assumir responsabilidades na gestão da propriedade.
sábado, 3 de janeiro de 2009
DOLORES DURAN
Em Portugal o nome de Dolores Duran é hoje pouco menos que desconhecido. Comprei em tempos um CD de importação, a um preço obsceno, mas ao qual faltavam coisas importantes. No Outono de 2007 tive oportunidade de completar a lacuna. Foi quase envergonhado que perguntei ao Marcello Dantas: "Onde consigo arranjar um disco de Dolores Duran? Não deve ser fácil, tendo em conta que é mais do tempo dos nossos pais". A resposta foi bem-humorada e pronta: "Eu diria, inclusive, que é mais do tempo dos nossos avós. Tente a Modern Sounds, na Av. de Nossa Senhora de Copacabana". Não falhou, e assim me tornei proprietário de um dos CD mais amados lá de casa.
Tentei arranjar vídeos antigos de Dolores Duran. Nada feito. Nem A noite do meu bem, nem Por causa de você, nem Manias, nada... Tal como, de resto, são escassos os exemplos disponíveis na net de interpretações de Sylvia Telles ou de Maysa. Aqui fica este excerto de um filme musical dos anos 50, embora não seja o melhor que a compositora e cantora fez . É uma oportunidade para se apaixonarem por Dolores Duran.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
CUBA - 50 ANOS
FECHANDO O DOSSIÊ SOLAR
O recente reconhecimento do Presidente da Câmara de Moura, José Maria Pós-de-Mina, através da sua inclusão nos finalistas de um prémio de grande prestígio, ainda não parou de causar efeito. Extensas notícias na imprensa de referência e na de maior difusão (Público, Diário de Notícias, Correio da Manhã), reportagens televisivas (RTP, SIC e TVI) e mais uma reportagem da VISÃO a caminho. Nunca um Presidente da Câmara de Moura conseguiu este grau de notoriedade, facto que registo e saúdo. Nunca um autarca deste concelho traduziu de forma tão concreta e directa a vontade de fazer em capacidade de realizar. O resto é conversa.
Alguns pobres de espírito agitam o espantalho da revista americana e insinuam mais uns disparates sobre o imperialismo. É coisa própria de quem tem do mundo uma visão que se limita à rua onde vive.
Bom, e já que falamos de burgueses, brindo, caro José Maria, à tua saúde e aos teus sucessos futuros com um champanhe de que gosto especialmente:
Mesmo assim, deixo o link (vale a pena): http://www.moet.com