segunda-feira, 17 de junho de 2024

A CONDECORAÇÃO

Zelensky condecorou Milei.

Um momento comovente...



STARDUST MEMORIES Nº 78: O MEXICANO DA PRAIA DE MONTE GORDO

Era uma figura emblemática da Praia de Monte Gordo, de há mais de 50 anos. Vendia bolas de Berlim, protegendo-se do sol com um chapéu mexicano, muito parecido a este. Anunciava os produtos numa cantilena à mariachi, que causava boa disposição em todo o areal.

Não faço ideia como se chamava e é pouco provável que ainda esteja entre nós.


domingo, 16 de junho de 2024

COISAS QUE SÓ EXISTEM NA LUSITÂNIA: NIKI LADRA

NIKI LADRA?

Se isto não é criatividade, então expliquem-me o que quer dizer essa palavra.

Chama a atenção? Chama. É esse o objetivo da publicidade.

E são competentes, dizem-me amigos que têm cães. Ora tanto melhor.



sábado, 15 de junho de 2024

FASTER THAN THE SPEED OF LIGHT

Uma coisa que tem sempre graça é aquele choque entre as intenções e a realidade. O digital... o digital... O uaifai... Vais fazer um douneloude e o computador diz-te que são 122 dias. Então até já, sim?...


sexta-feira, 14 de junho de 2024

QUARTÉIS - HÁ 10 ANOS FOI ASSIM

A imagem tem exatamente dez anos. Estava, naquele momento, a iniciar o discurso de inauguração da obra de renovação dos Quartéis. Usei uma citação de "Os Maias". Quando, no final do livro, correm atrás do "americano", dizendo que ainda o apanham. Nunca se desiste de um propósito.

Voltaria a contribuir para a resolução daquele problema exatamente da forma que o fiz. Um processo longo, iniciado quando o percurso autárquico ainda nem me passava pela cabeça, e concluído ao final da tarde de dia 14 de junho de 2014. Mais ao menos à hora em que este texto vai ser publicado.

Turismo em Moura? Certamente que sim. É possível fazer melhor e diferente? Estou/estamos à espera de ver isso. Há por aí muito boa gente a olhar para as obras dos mandatos de CDU e a fazer de raposa "estão verdes...".


quinta-feira, 13 de junho de 2024

YO NO CREO EN BRUJAS...

Imagem apanhada ao acaso no facebook.

Olha, um bilhete de avião sem fila 13...

Não se riam. Até há poucos anos, a Air France não tinha fila 13.


OS IMIGRANTES

Três medalhas nos Europeus de Atletismo.

Uma cidadã portuguesa (Liliana Cá), filha de imigrantes.

Um imigrante (Pedro Pichardo), que se naturalizou português.

Uma jovem imigrante (Agate de Sousa), que se naturalizou portuguesa..

Lemos, no "Público", acerca de Agate de Sousa:

Em 2021, Agate de Sousa não podia sair de Portugal para competir no estrangeiro porque, depois, não a deixariam entrar. Estava há dois anos no país, a estudar economia e a fazer atletismo, mas tinha a sua mobilidade limitada porque não tinha nacionalidade portuguesa. Para ela, que nasceu em São Tomé e Príncipe, as coisas andaram devagar.


quarta-feira, 12 de junho de 2024

KANISAT AL-GURAB

Passagem, há semanas, pela Igreja do Corvo (kanisat al-gurab), mencionada, coloridamente, em al-Idrisi.

Em cada regresso noto, com pena, a progressiva betonização da paisagem. Era uma vez o Portugal mediterrânico...


LUÍS CAMACHO (1956-2024)

Fez ontem precisamente dois meses que "encalhei" com o Luís, num restaurante na Rua da Junqueira. Ele estava com um casal amigo. Fez questão de me apresentar: "este meu amigo é quem manda nos mortos". Os amigos dele olhando para mim intrigadíssimos, e o Luís a continuar a conversa comigo, como se aquela "apresentação" fosse a mais natural do mundo. Lá desfiz o equívoco.

Tenho pelo Luís a mais profunda admiração. A carreira dele sempre me causou alguma perplexidade. De um talento fora do comum, trabalhou sempre como se "fazer carreira" não lhe interessasse por aí além. Recordo um conjunto de trabalhos seus, "Símbolos tântricos", que me pareceram absolutamente geniais, numa combinação de gestualismo e de aproximação ao Oriente. Quando, algum tempo depois, comentei com entusiasmo essa série, respondeu-me, como se fosse uma coisa distante e já sem grande interesse, "sim, fiz isso há uns anos...". Assim continuou, talentoso e discreto. Sempre longe dos holofotes.

Estava aqui a pensar que a recordação mais antiga que tenho dele é de o ver na Sociedade dos Azeites, onde o pai era motorista. Ou talvez na récita de finalistas da Escola Industrial, em 1971 (?), com ele a fazer uma rábula, vestido de chinês...

Há dois meses, despedi-me dele dizendo, depois da habitual troca de números de telemóveis, "vê lá se te deixas de tretas e apareces mesmo no Panteão; é sempre a mesma história, que sim, que sim, e depois nunca vais". Estava muito longe de imaginar que seria a última vez.

Entre muitas obras do Luís, há uma que pode ser vista com facilidade: este painel - "Os lacaios", de 1997, que está no Museu Nacional do Azulejo. A fotografia é de Pedro Ribeiro Simões.

São demasiados amigos a partir em pouco tempo. Uma grande, grande porra, tudo isto...



terça-feira, 11 de junho de 2024

ZANELE MUHOLI NA TATE MODERN

Zanele Muholi (n. 1972) na Tate Modern até janeiro de 2025. Isso é que era... A mesma sensualidade, forte e generosa, que se desprende dos quadros de Renoir encontramo-la na fotografia de Zanele Muholi.

A fotógrafa "passou" aqui pelo blogue em 2010  em 2017.

Difícil é entender o pronome "their" no texto. Transforma-se a língua numa não-língua...












Manzi I West Coast Cape Town 2022

segunda-feira, 10 de junho de 2024

O MAR SEM FIM

O anúncio foi feito, simbolicamente, esta tarde.

"O mar sem fim" é a oratória inédita de Daniel Schvetz que irá ser registada pela RTP, para posterior difusão televisiva. Homenagem a Luís de Camões e a Vasco da Gama.

O início do outono será marcado pelos detalhes de preparação desta produção.


domingo, 9 de junho de 2024

DANÇA & TEATRO & MÚSICA & JUVENTUDE

Dois momentos importantes no começo de junho: juventude, muita juventude, em iniciativas que saíram de entidades externas (Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e Agrupamento de Escolas de Gil Vicente).

Afirma-se(-me) uma ideia: a Orquestra Geração é um projeto extraordinário.

O caminho do Património é por aqui.



sábado, 8 de junho de 2024

MAPUTO

Na vertigem dos anos em Moura, quase tudo me passou ao lado. Como a exposição de Filipe Branquinho, na Galeria Avenida da Índia, em 2016. Encontrei o catálogo Paisagens interiores, no outro dia, ao sair da Cordoaria, quase por acaso. Uma fantástica memória arquitetónica de uma cidade "desaparecida". Uma das mais belas onde estive...

sexta-feira, 7 de junho de 2024

CAFEÍNA POP

Num pacote de açúcar uma interpretação pop das cinco quinas. E não, não é um acaso. Quem fez o desenho para o pacotinho sabia o que estava a fazer.

Um pouco de Pop Art à mesa do café.


quinta-feira, 6 de junho de 2024

QUARTÉIS – 10 ANOS SE PASSARAM

Passa, no próximo dia 14, uma década sobre a data em que se deram por concluídas as obras de reabilitação dos Quartéis e da sua área envolvente. Tenho a ideia de uma tarde de sábado com calor, e com muita gente a assistir à inauguração de uma obra há muito desejada.

O edifício dos Quartéis deu pano para mangas. Estamos a falar de uma jóia da arquitetura, cujo desenho foi traçado na segunda metade do século XVII pelo sargento-mor engenheiro António Rodrigues. A obra só seria concretizada no século seguinte.

O imóvel, edificado por volta de 1725, é uma peça rara no contexto da arquitetura militar portuguesa. Na construção do edifício tiveram parte ativa os habitantes da então vila de Moura, não só com serviços pessoais, como também com o que saía do cofre do município ou ainda através da venda das pastagens dos baldios, sobre os quais os habitantes tinham direitos.

Os Quartéis têm uma forte carga simbólica. Foram construídos com um importante contributo dos mourenses. Que é o mesmo que dizer que foram feitos com o esforço e com a generosidade dos nossos antepassados. Foram os habitantes de Moura quem fez nascer este edifício. A eles pertence e pertencerá. Por isso houve tanto empenho na sua recuperação.

O que mais atrai no edifício dos Quartéis é a serena proporção do conjunto. Arcarias no piso interior, um varandim ao longo do superior. O desenho dos espaços em baixo é refletido em cima. A arquitetura vernacular no seu estado de maior despojamento e simplicidade.

A resolução da situação dos Quartéis assentou em três medidas básicas:

1) Procura de uma solução para realojamento dos habitantes;

2) Conceção e concretização de um projeto para o edifício e para a área envolvente;

3) Revitalização do edifício, com bares e com uma pequena unidade de habitação.

O processo foi longo. Já estava em curso, com a recuperação do telhado, quando dele me ocupei, em 2006. Em dado momento, algures em 2007 ou 2008, disse a um funcionário da Câmara Municipal, amigo dos tempos de juventude, “quando esta obra estiver começada, posso pensar em ir-me embora”. Disse-o convictamente, sem saber que estaria muito longe de assim ser. Entre lançamento de projetos, lançamento de empreitadas e inauguração decorreram oito anos. Nada de mais, se tivermos em conta que isso implicou também os exteriores, que houve a falência de uma empresa e a necessidade de vencer um par de Velhos do Restelo... 

            Foram anos invulgares: entre 2010 e 2017 houve uma catadupa de intervenções concluídas (Museu Gordilho, Igreja do Espírito Santo, Igreja de São Francisco, Lagar de Varas, Torre do Relógio, Pátio dos Rolins, 1ª fase do antigo Matadouro, Mouraria, Torre de Menagem, Novo posto de turismo no Castelo, Jardim das Oliveiras, Pavilhão das Cancelinhas, Centro Cultural de Santo Amador, Igreja Paroquial de Safara, Ribeira de Vale de Juncos, Ribeira da Perna Seca etc.). Tínhamos, e temos, a profunda convicção que fazer política autárquica é bem mais que rebentar orçamentos em festarolas e em intervenções inconsequentes.

            Avançar implicar ousar e inovar. Fazer mais, melhor e diferente. Dialogar – sim, com firmeza, ideias claras e sem prepotência –, intervir e concretizar. O tempo se encarrega de nos vingar. É algo que tenho sentido de forma muito nítida. Em particular agora, que se assinalam os 10 anos de conclusão desta obra. Que tem/teve a marca muito clara do estilo de trabalho da CDU.

            Agora, vai haver uma praia. Muito bem, venha de lá a novidade.


Crónica publicada em "A Planície"


UMA ÁRVORE, DIA SIM, DIA NÃO

Foi apresentado ontem um novo folheto do Panteão Nacional (disponível em código QR, unicamente).

O caminho faz-se caminhando.



ESSES PERIGOSÍSSIMOS IMIGRANTES DE 10 ANOS...

Foram recusados vistos a uma comitiva (11 jogadores com 10 anos e quatro adultos acompanhantes), por se recear que não quisessem regressar a Cabo Verde. Viriam participar num torneio de futebol em Barcelos.

Ai, a lusofonia! Ai, os países irmãos! Ai, a CPLP! Ai, os PALOP! Ai, o universalismo português! Ai, aquele abraço!

Tanta treta, na hora da verdade...





quarta-feira, 5 de junho de 2024

AZIMUTE

Entrevista, na Escola Secundária da Quinta do Marquês (Oeiras), com direto a gravação vídeo, para divulgação do projeto AZIMUTE. Uma tarde proveitosa. Para mim foi, espero que a equipa de jovens estudantes também o tenha sido.


terça-feira, 4 de junho de 2024

ONTEM, FEZ ANOS A SUZY QUATRO

74, para ser preciso.

Lembro-me sempre do aniversário dela. Em particular porque nos meus tempos de liceu havia um colega nosso - hoje alta figura do Estado - que era "especialista" em dançar o 48 crash em estilo agressivo, atirando a melena, que nessa altura tinha, para trás e para a frente. Quem o vê hoje, não imagina a cena. Mas eu vi. Várias vezes.

segunda-feira, 3 de junho de 2024

CHRISTOPHE PICARD (1954-2014)

Conheci o Christophe no Castelo de Juromenha, no verão de 1987. Havia trabalhos arqueológicos em curso, dirigidos pelo Fernando Branco Correia e por ele e fui até lá, com o Miguel Rego e o Cláudio Torres. Foi o início de uma amizade longa, interrompida pela doença que o debilitou, cortando-lhe o contacto com o mundo. O Christophe morreu anteontem. Completara 70 anos dois meses antes.

Foi autor de obras fundamentais - uma delas, Le Portugal Musulman, é leitura obrigatória nas minhas aulas - que reposicionaram muitas questões referentes ao Islão neste Extremo Ocidente. Era um homem intectualmente brilhante, afável como poucos e de uma simplicidade pouco comum naquele meio. Tinha coisas engraçadas, quase ingénuas. Um dia, levou-me ao anfiteatro da Sorbonne onde dava aulas. A sala tinha o nome do seu avô, porque toda a sua família andara à volta dos temas da História e da Cultura Antigas. Não por acaso, o Christophe tinha nascido em Tunis.

Foi o presidente do meu júri de doutoramento (está do lado esquerdo, na fotografia), em junho de 2005. Pouco depois lançou-me o desafio de reiniciarmos, em conjunto, uma revisão/renovação do Le Portugal Musulman. Sim, claro, mas depois apareceu Moura, e depois a terrível doença dele.

Tenho, terei sempre para com o Cristophe uma imensa gratidão. E tenho a profunda pena de, nos últimos dez anos, não termos falado uma única vez. O nosso último encontro foi num seminário, perto de Nice, muito pouco tempo antes de ter começado a perder contacto com o mundo.

Uma grande porra, isto tudo...


HOJE, FAÇO O QUE ME APETECE

Nos outros dias tento. Muitas vezes consigo. Viva a Estrela Vermelha!

domingo, 2 de junho de 2024

MOURA - A ANTIGA AGÊNCIA DA CAIXA

Podia ter escolhido outras páginas, de entre as mais de 400 do livro. Por evidentes razões sentimentais, fixei-me nas páginas 236 e 237 do livro "Caixa Geral de Depósitos - Património Arquitetónico", um magnífico trabalho gráfico de Hugo Brás.

A agência de Moura já não é ali. Resta-nos o desenho do alçado, hoje com com grandes modificações. É um projeto de José Costa Silva, um arquiteto que andou pelas sete partidas do mundo.


sábado, 1 de junho de 2024

O CATEDRÁTICO CARLO ANCELOTTI

Revejo e actualizo um texto de há dois anos. 

6 campeonatos nacionais (Milan, Paris Saint-Germain, Chelsea, Real Madrid, Bayern)

4 taças (Milan, Chelsea, Real Madrid)

5 ligas dos campeões (Milan, Real Madrid)

5 supertaças (Milan, Real Madrid, Bayern)

4 supertaças UEFA (Milan, Real Madrid)

4 campeonatos FIFA de clubes (Milan, Real Madrid)

Isto da "sorte" dá muito trabalho...


COISAS QUE SÓ EXISTEM NA LUSITÂNIA: FRANGO SINATRA

FRANGO SINATRA?

Se isto não é criatividade, então expliquem-me o que quer dizer essa palavra.

Fica em Sesimbra. Ainda não fui, mas irei.