Nunca me passou pela cabeça "praxar" ninguém. Odeio aquele ritual burgesso e inútil. Este ano, em Coimbra, as praxes no curso de Arqueologia têm outro enquadramento e começam com a apresentação de um livro. E logo o nosso: o do José Gonçalo, o da Vanessa e meu. Oxalá corra bem. Caso contrário, os novos alunos ainda vão dizer que preferem andar de gatas e a miar em frente à Porta Férrea em vez "disto".
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
CAIS COM GAIOLA
Por
acaso, como tantas vezes sucede, fui desencantar esta fotografia algures nas
malhas da rede. A autora é Margaret Monck (1911-1994) e intitula-se Man,
quayside with bird cages. Foi feita algures em Portugal, na década de 30.
E mais um poema de Maya Angelou.
CAGED BIRD
A free bird leaps
on the back of the wind
and floats downstream
till the current ends
and dips his wing
in the orange sun rays
and dares to claim the sky.
But a bird that stalks
down his narrow cage
can seldom see through
his bars of rage
his wings are clipped and
his feet are tied
so he opens his throat to sing.
The caged bird sings
with a fearful trill
of things unknown
but longed for still
and his tune is heard
on the distant hill
for the caged bird
sings of freedom.
The free bird thinks of another breeze
and the trade winds soft through the sighing trees
and the fat worms waiting on a dawn bright lawn
and he names the sky his own
But a caged bird stands on the grave of dreams
his shadow shouts on a nightmare scream
his wings are clipped and his feet are tied
so he opens his throat to sing.
The caged bird sings
with a fearful trill
of things unknown
but longed for still
and his tune is heard
on the distant hill
for the caged bird
sings of freedom.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
ALUMNUS VIII
Oitava sessão do Projeto Mouralumni. Foi hoje, com Francisco Maria Moita Flores.
Moita Flores estudou em Moura até à sua adolescência, licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi professor do Ensino Secundário e inspetor da Polícia Judiciária. É escritor. Teve experiências como autarca local, tendo sido presidente da Câmara Municipal de Santarém.
As sessões foram animadas e decorreram num ambiento fraterno. Informal e descontraído, Moita Flores coloriu a sessão com inúmeros episódios da seu percurso pessoal. Um homem calmo, bem consigo e com os outros.
Esta iniciativa é desenvolvida em parceria pela Câmara Municipal de Moura, pela Escola Secundária de Moura, pela Escola Profissional de Moura e pela Rádio Planície. Próxima sessão em novembro ou dezembro.
A celfe foi a pedido do Francisco, ok?
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
CATEMBE
"Catembe" é o nome da zona a sul de Maputo. É, também, o título do documentário realizado por Faria de Almeida, em 1964. Um filme traumático, com mais de 100 cortes praticados pela censura. Dos 87 minutos originais foram cortados para 48 minutos pela Agência Geral do Ultramar. O filme nunca estreou.
As coisas inacabadas são, tantas vezes, as mais fascinantes e desafiadoras. É difícil imaginar a obra completa a partir do que dela resta. Ainda assim, estes 48 minutos são suficientemente interessantes para justificarem a minha escolha como filme da semana.
Já olhei para a Catembe, a partir da piscina do Hotel Cardoso. Mas só olhei. Pode ser que um dia...
No filme há uma referência à Praça de Touros de Lourenço Marques. Foi construída em 1956. Fica, o que dela resta, entre a Av. Acordos de Lusaka (antiga Av. General Craveiro Lopes) e a Av. Milagre Mabote (antiga Rua de Lisboa).
As coisas inacabadas são, tantas vezes, as mais fascinantes e desafiadoras. É difícil imaginar a obra completa a partir do que dela resta. Ainda assim, estes 48 minutos são suficientemente interessantes para justificarem a minha escolha como filme da semana.
Já olhei para a Catembe, a partir da piscina do Hotel Cardoso. Mas só olhei. Pode ser que um dia...
No filme há uma referência à Praça de Touros de Lourenço Marques. Foi construída em 1956. Fica, o que dela resta, entre a Av. Acordos de Lusaka (antiga Av. General Craveiro Lopes) e a Av. Milagre Mabote (antiga Rua de Lisboa).
domingo, 25 de setembro de 2016
LUGAR AO MÉRITO
Há pouco a dizer, a não ser o reconhecimento que é devido aos alunos que ganharam o Prémio Municipal de Mérito Escolar. E que abrange professores, pais e familiares, funcionários das escolas etc. As sessões tiveram lugar em Amareleja (dia 21) e em Moura (dia 24). Distinguiram-se duas dezenas de jovens magníficos. De onde?
EB 2,3 de Moura
EBI de Amareleja
Escola Profissional de Moura
Escola Secundária de Moura
O Prémio Municipal de Mérito Escolar é uma parceria com o Crédito Agrícola do Guadiana Interior.
30 ANOS MAIS TARDE
Faz hoje 30 anos (era uma quinta-feira, aquele 25 de setembro de 1986) que entrei ao serviço da República. Uma escolha de que nunca me arrependi. Não penso na idade da reforma, muito menos em reforma antecipada ou qualquer outra opção do género. Se tiver saúde, sairei por limite de idade. Muitas vezes tenho pensado nisso e não vejo, ainda, razões para mudar.
... FOR ALL SEASONS - II
A man for all seasons é uma expressão que se aplica a alguém que tem sucesso em várias atividades. Ora bem, essa parte do sucesso já tem mais que se lhe diga. Dois dias em registos completamente diferentes. Dias compensadores, em todo o caso.
Conferência no encontro O Mediterrâneo e a sua História, no El Corte Inglés (!). Na ótima companhia de João Alpuim Botelho e de Lídia Fernandes.
Presença na entrega dos prémios de mérito escolar. Jovens talentosos, academicamente e na poesia e na música e no baile.
Encontro breve com o meu camarada Carlos Carvalhas. Visita à exposição "Água - património de Moura". Ele não estava nada convencido com o sucesso da selfie. Com razão...
Almoço-lanche-jantar com os amigos da Associação Equestre da Póvoa de S. Miguel. Em jeito de aquecimento para a festa do padroeiro, que é dentro de dias.
Encontro com Pierre Guichard, meu diretor de tese e professor emérito na Universidade de Lyon II. Soube, quase em cima da hora, que estava em Lisboa. Fiz questão de o ir cumprimentar na sexta à tarde, à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Presença na entrega dos prémios de mérito escolar. Jovens talentosos, academicamente e na poesia e na música e no baile.
Encontro breve com o meu camarada Carlos Carvalhas. Visita à exposição "Água - património de Moura". Ele não estava nada convencido com o sucesso da selfie. Com razão...
Almoço-lanche-jantar com os amigos da Associação Equestre da Póvoa de S. Miguel. Em jeito de aquecimento para a festa do padroeiro, que é dentro de dias.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
FIRST WE TAKE LISBOA, THEN WE TAKE COIMBRA...
Dois dias ligeiramente diferentes do padrão habitual. Com uma citação hiperbólica e desavergonhada a Leonard Cohen, que mereceria melhor sorte. Primeira incursão hoje, no El Corte Inglés. Na excelente companhia de Lídia Fernandes. Um texto com incursões ao ocidente e ao oriente mediterrânicos (com Moura incluída, naturalmente). Imagino que a referência "actualmente é o presidente da Câmara Municipal de Moura" possa merecer alguma curiosidade zoológica...
A outra invasão, mais a norte, será dentro de dias. Motivo: apresentação do livro sobre as escavações arqueológicas no Castelo de Moura. Na Universidade de Coimbra.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
MITO URBANO
Clarificando um muito divulgado "mito urbano" da cidade de Moura:
1. O Campo Maria Vitória não foi uma doação feita ao Município, para a prática desportiva;
2. Os terrenos onde se viria a instalar o Campo Maria Vitória foram adquiridos pela Câmara Municipal de Moura em 21.9.1916 (fez ontem exatamente um século);
3. Vendedores - Maria do Carmo
Pereira de Lacerda d’Aguilar Menezes Portugal, Rodrigo Limpo de
Lacerda Ravasco e sua mulher Maria Beatriz Serrão de Barbosa Araújo
Lacerda Ravasco;
4. Valor da transação - 400$00 (2 €, em moeda atual).
(dados cedidos pelo meu colega José Francisco Finha)
A procura de soluções para os problemas do concelho é a nossa preocupação nº 1. O balanço será feito no momento oportuno. Tranquilamente e com segurança.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
VIAGENS NA NOSSA TERRA
Post curto a respeito da GALA DE MOURA, e uma vez que em vários locais se tem referido a minha ausência no evento ou a falta de apoio da Câmara Municipal de Moura:
1. Não recebi qualquer convite da organização para estar presente na GALA DE MOURA.
2. Se tivesse recebido convite teria ido ou ter-me-ia feito representar, tal como é meu hábito em todos os eventos que têm lugar no concelho de Moura e para os quais sou convidado. Em especial, os que são organizados por jovens, os quais devem ser sempre apoiados nestas iniciativas.
3. O apoio solicitado à Câmara de Moura (por ex. transporte gratuito a Lisboa para um programa da SIC) pela organização da GALA DE MOURA foi cedido.
4. A cedência do Cineteatro para os ensaios da GALA, na data solicitada, não foi possível devido a outros compromissos já assumidos. Alternativas sugeridas não foram consideradas convenientes pela organização da GALA DE MOURA.
5. Não foi pedido qualquer outro apoio.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
PORTUGAL E OS PORTUGUESES VISTOS POR DENTRO MAS DE FORA - VI/X: THURSTON HOPKINS
Poucas fotografias serão tão portuguesas como esta. Thurston Hopkins (1913-2014) retratou Amália Rodrigues assim, no já distante ano de 1950. Uma imagem vale por 1000 palavras? Vale. Esta até vale por muitas mais.
Uma imagem bela, cheia de sentimento e de força. Quase a ouço cantar "Foi por vontade de Deus / Que eu vivo nesta ansiedade", mas tenho quase a certeza que esse fado é bem posterior à data da fotografia.
Uma imagem bela, cheia de sentimento e de força. Quase a ouço cantar "Foi por vontade de Deus / Que eu vivo nesta ansiedade", mas tenho quase a certeza que esse fado é bem posterior à data da fotografia.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
RECORDANDO OS LABIRINTOS
LABERINTOS
De todos los laberintos el mejor
es el que no conduce a nada
y ni siquiera va sembrando indicios
ya que aquellos otros
esos pocos que llevan a alguna parte
siempre terminan en la fosa común
así que lo mejor es continuar vagando
entre ángulos rectos y mixtilíneos
pasadizos curvos o sinuosos
meandros existenciales / doctrinas en zigzag
remansos del amor / veredas del desquite
en obstinada búsqueda de lo inhallable
y si en algún momento se avizora
la salida prevista o imprevista
lo más aconsejable es retroceder
y meterse de nuevo y de lleno
en el dédalo que es nuestro refugio
después de todo el laberinto es
una forma relativamente amena
de aplazar cualquier postrimería
el laberinto / además de trillada metáfora
frecuentada por borges y otros aventajados
discípulos y acólitos del rey minos
es simplemente eso / un laberinto /
cortázar se quejaba / entre otras cosas /
de que ya no hubiera laberintos
pero qué sino un laberinto
es su rayuela descreída y fértil
forzado a elegir entre los más renombrados
digamos los laberintos de creta samos y fayum
me quedo con el de los cuentos de mi abuela
que no dejaba vislumbrar ninguna escapatoria
en verdad en verdad os digo que la única fórmula
para arrendar la esquiva eternidad
es no salir jamás del laberinto
o sea seguir dudando y bifurcándose y titubeando
o más bien simulando dudas bifurcaciones y titubeos
a fin de que los leviatanes se confundan
así y todo el laberinto es tabla de salvación
para aquellos que tienen vocación de inmortales
el único inconveniente es que la eternidad /
como bien deben saberlo el padre eterno
y su cohorte de canonizados /
suele ser mortalmente aburrida
Fica-se com a ideia que Benedetti não apreciava excessivamente Borges (pode ser erro de leitura, ou exagero, meu). Tenho, ai de mim, uma velha fixação por labirintos. Cádiz (fotografia do verão de 2011) é um labirinto retilíneo, onde ninguém se perde. Um anti-labirinto. en verdad en verdad os digo que la única fórmula / para arrendar la esquiva eternidad / es no salir jamás del laberinto / o sea seguir dudando y bifurcándose y titubeando? É provável que sim. Sem me dar conta, há 53 anos que o faço.
domingo, 18 de setembro de 2016
CULTURAL BULLSHIT
Quando, no passado mês de maio, tive de assistir a uma cerimónia nos Estados Unidos, a jovem amiga com quem me ia encontrar pediu-me "por amor de Deus, não tragas aquelas tuas camisas de padrões africanos". Porquê?, surpreendi-me. A resposta foi que usar símbolos que não me pertencem é "cultural appropriation" (uma coisa séria nos States...), mais uma daquelas tangas conceptuais inventadas por quem não tem muito que fazer. Ou seja, no limite não posso usar nada que seja exterior à minha cultura. Ainda argumentei que muitos padrões africanos não são exatamente africanos, mas sim uma criação dos espertalhões dos holandeses, adaptados a partir de motivos e de técnicas orientais. Não a demovi e optei por roupa discreta.
Ontem, ri com gosto ao ver que um desfile de moda de Marc Jacobs causou assinalável burburinho, uma vez que as modelos (quase todas brancas) usavam dreadlocks. "Cultural appropriation", berraram as virgens ofendida do costume.
Lembrei-me, vá lá saber-se porquê, do político macaense Roque Choi, que usava com regularidade um capote alentejano. Não só o facto não me ofende minimamente, como até me parece uma interessante promoção de uma das nossas imagens de marca.
Muito, mas muito pior que a tal "cultural appropriation" é o facto de continuar a haver uma grosseira discriminação racial na escolha dos/as modelos, dos atores e atrizes, dos/as apresentadores de televisão. O problema está aí e não no uso de adornos e de adereços.
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sábado, 17 de setembro de 2016
O MEU PRIMO DA MONGÓLIA
A fonte foi o Diário de Noticias na net.
O site é http://forebears.io/about. Ficamos a saber quantas pessoas têm o nosso apelido, em todo o mundo. Fui atrás dos Macias. Em Portugal somos 323, em Marrocos há 268. O link recente (século XIX) parece ser esse. Mas ainda não me dei ao trabalho de aprofundar. A maior concentração é em Espanha e nas Américas, como é evidente. Engraçado é haver um Macias na Mongólia. Alô Ulan Bator! Um abraço para aí do alcaide calêro.
O site é http://forebears.io/about. Ficamos a saber quantas pessoas têm o nosso apelido, em todo o mundo. Fui atrás dos Macias. Em Portugal somos 323, em Marrocos há 268. O link recente (século XIX) parece ser esse. Mas ainda não me dei ao trabalho de aprofundar. A maior concentração é em Espanha e nas Américas, como é evidente. Engraçado é haver um Macias na Mongólia. Alô Ulan Bator! Um abraço para aí do alcaide calêro.
BAR 25
Fernando Lima conta coisas do tempo em que serviu Cavaco Silva. O silêncio é, nestas coisas, sempre mais prudente.
José António Saraiva escreve um livro sobre a intimidade de alguns políticos. O livro vai sair e parece que há sexo. Uma receita que nunca falha quando se quer vender...
A vida pública e da política começam a parecer-se com o Bar 25, uma casa de strip que havia perto dos Restauradores e na qual um moeda de 25 escudos (isto foi há uns 35 anos) dava direito, numa cabine, a três minutos de nudez frontal feminina.
O peep show toma conta do quotidiano. Um (mau) sinal dos tempos.
José António Saraiva escreve um livro sobre a intimidade de alguns políticos. O livro vai sair e parece que há sexo. Uma receita que nunca falha quando se quer vender...
A vida pública e da política começam a parecer-se com o Bar 25, uma casa de strip que havia perto dos Restauradores e na qual um moeda de 25 escudos (isto foi há uns 35 anos) dava direito, numa cabine, a três minutos de nudez frontal feminina.
O peep show toma conta do quotidiano. Um (mau) sinal dos tempos.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
IGREJA DE SANTO AMADOR - INTERVENÇÃO TERMINADA
Estão concluídas as obras de reabilitação da igreja paroquial de Santo Amador.
A Câmara Municipal de Moura apoiou a Comissão da Fábrica da Igreja Paroquial de Santo Amador com uma verba de mais de 17 mil euros para financiar a intervenção de conservação e valorização daquele templo religioso.
Os trabalhos da empreitada decorreram entre 24 de agosto e 9 de setembro e consistiram na reparação do telhado; na pintura do muro, dos beirados e do teto da igreja; e na reparação e pintura das partes degradadas do interior e exterior.
Os trabalhos da empreitada decorreram entre 24 de agosto e 9 de setembro e consistiram na reparação do telhado; na pintura do muro, dos beirados e do teto da igreja; e na reparação e pintura das partes degradadas do interior e exterior.
NOTA DO GABINETE DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA
Intervenção prometida e terminada.
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quinta-feira, 15 de setembro de 2016
PERIVOLIA RAIANO
O convite do Ayuntamiento de Badajoz para estar presente na abertura da FECIEX (Feria de la Caza, Pesca y Naturaleza Ibérica) deu-me oportunidade de conhecer o percurso de um caçador que andou durante 60 anos em terras africanas. A exposição proporcionada pelas incessantes jornadas de Tony Sánchez-Ariño traduz-se em dezenas de animais parados no derradeiro momento de vida. Um jardim zoológico imóvel, uma visão congelada de um éden irredutível. A encenação é apelativa, os sons e os objetos também. Revelam, é certo, uma visão de uma certa África colonial e pós-colonial, mas o conjunto é interessante também por isso.
Não pude deixar de me lembrar de um dos meus textos favoritos, o relato das embaixadas de Liuteprando de Cremona a Bizâncio, no século X. Numa delas, Liuteprando é levado a um jardim com animais, um desses perivolia com que os imperadores queriam recriar paraísos na terra. Muitos mosaicos da época ligam-se a essa tradição, tão cara aos poderosos da época.
Durant le souper, Nicéphore me demanda si vous aviez des bois et des parcs; et si dans ces parcs vous aviez des ânes sauvages et d'autres bêtes. Je lui répondis que vous aviez de fort beaux parcs, où il y avait toute sorte de bêtes, à la réserve des ânes sauvages; sur quoi il me dit qu'il me mènerait à son parc et que j'en admirerais la grandeur et la quantité des ânes sauvages qui y étaient. Je fus donc mené à ce parc, qui est d'une fort grande étendue, rempli de quantité d'arbres (...)
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
ESCOLA PROFISSIONAL DE MOURA, EM CAMPO E CONTRACAMPO
Eram 10.30. Nesse momento, teve início a sessão de abertura do ano letivo da Escola Profissional de Moura. A Câmara Municipal tem, desde 2000, responsabilidades diretas neste processo. O anfiteatro encheu-se (alunos, funcionários, professores, alguns encarregados de educação) para as palavras de boas-vindas dos responsáveis pela escola.
Ver as coisas em campo e contracampo dá sempre jeito... São diferentes perspetivas para uma mesma realidade.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
PRIMEIRA CHUVA
Cai a Chuva no Portal
.
Cai a chuva no portal, está caindo
Entre nós e o mundo, essa cortina
Não a corras, não a rasgues, está caindo
Fina chuva no portal da nossa vida.
Gotas caem separando-nos do mundo
Para vivermos em paz a nossa vida.
Entre nós e o mundo, essa cortina
Não a corras, não a rasgues, está caindo
Fina chuva no portal da nossa vida.
Gotas caem separando-nos do mundo
Para vivermos em paz a nossa vida.
Cai a chuva no portal, está caindo
Entre nós e o mundo, essa toalha
Ela nos cobre, não a rasgues, está caindo
Chuva fina no portal da nossa casa.
Por um dia todos longe e nós dormindo
Lado a lado, como páginas dum livro.
Lídia Jorge
Hoje, pela manhã cedo, ouvi a primeira chuva em muitos dias. A água limpou a poeira e deixou o ar limpo e bonito. Regresso breve à minha outra terra. Às 11.10 o dia continuava assim, límpido e silencioso. Virei-me para sul, e mesmo com o telemóvel, tirei partido da luz, das nuvens e da Senhora das Neves.
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segunda-feira, 12 de setembro de 2016
CRÓNICA DA FEIRA 2016
Feira ao cronómetro...
De quinta, às 15 horas, até domingo, às 22 horas. Mais de 70 horas sem grandes momentos de interrupção. Que fazer? Representar o Município em todas as ocasiões. Dar atenção aos empresários (dois comerciantes de Espinho fizeram, a respeito desta Câmara, uma afirmação interessantíssima, que usarei um destes dias...), acompanhar os eventos - concurso de méis, de artesanato, de petiscos -, preparar intervenções, assistir a espetáculos, estar com o Grupo de Forcados de Moura (uma noite longa...), apresentar novas iniciativas. Sem excluir momentos de diversão. A vereação foi mobilizada em permanência.
A política passa, em muito, por aqui, pela representação e pela proximidade. E pelas iniciativas que se tomam. Algumas foram anunciadas na abertura da feira, no dia 8. O lote completo será objeto de comunicado da Câmara Municipal, nos próximos dias.
Quinta, 8
15h - Receção ao meu colega de Alvito, António João Valério.
19h - Abertura da feira.
20h - Apoiando a SOS Animais de Moura.
23h - Com amigos, na feira.
Sexta, 9
20h - Color Party.
20h 30 - Efeitos da Color Party.
23h - O jantar a que faltei...
Sábado, 10
14h - Encontro com antigos cabos dos Forcados de Moura.
Da esquerda para a direita: António José Garcia, Valter Rico, o blogger, José António Costa e António Romão Matado.
15h - Entrega de prémios no Concurso de Méis.
15h 45 - Apoiando os empresários da "Magana"
17h 30 - Procissão antes da corrida de touros.
20h 45 - Final da corrida.
03h 10 - Intervenção, a convite do cabo, no final do jantar dos 45 anos do Grupo de Forcados Amadores de Moura.
Domingo, 11
10h - Ação de promoção dos Campeonatos Nacional e Mundial de Pesca ao Achigã em Embarcação. Vão ser em Moura, em outubro.
18 h - Entrega do Prémio Municipal de Artesanato a Cláudia Félix.
19h 30 - Entrega dos Prémios do Concurso de Petiscos.
19h 45 - Com Ana Rola, do Moura Desportos Clube (1º classificada no concurso).
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