segunda-feira, 31 de agosto de 2009
UNS MINUTOS ANTES DO FIM DO MÊS
HITCHCOCK E O JANSENISMO
JARDIM DAS DELÍCIAS
De cima para baixo: Wolf Vostell (1932-1998), escultura e instalação.
Vostell viveu grande parte da sua vida em Espanha. Os comentários/obras sobre a sociedade contemporânea, tantas vezes feitos em obras de arte que usavam como ponto de partida o lixo electrónico, está patente no museu que se construiu perto de Malpartida de Cáceres.
Sites a consultar:
Já agora, O jardim das Delícias, dos inícios do século XVI, está patente no Museu do Prado, em Madrid. O Museu Nacional de Arte Antiga tem em exposição uma outra obra célebre de Bosch, As tentações de Santo Antão.
domingo, 30 de agosto de 2009
SEMPÉ
Jean-Jacques Sempé nasceu em Bordéus, em 1932. À boa maneira iconoclasta gaulesa não tem site nem tem muitas imagens disponíveis na net. Alguns dos seus livros, realizados em conjunto com René Goscinny, estão disponíveis em Portugal.
sábado, 29 de agosto de 2009
MOURA MAIS À FRENTE
E há mais uma empreitada cujo concurso acaba de ser publicado no Diário da República:
MOURA LÚDICA
Nos dias 22 e 23 de Agosto de 2009 realizou-se o 1º Moura Tuning Show, organizado pelo Clube Tuning de Moura. O evento realizou-se no Parque de Feiras e Exposições de Moura, recinto cedido pela Câmara Municipal de Moura.
Logo à chegada ao recinto nota-se que o mesmo apresenta boas condições para a prática de uma concentração tuning. O Recinto possui uma elevada área útil para a exposição automóvel, seja exterior ou interior, e acima de tudo possibilita óptimas condições aos fornecedores de exporem o seu trabalho ou produtos. De referir também que quem pernoitou no recinto com a sua tenda de um dia para o outro teve, a seu belo prazer, direito a ar condicionado. Exactamente! Ar condicionado para quem pernoitou dentro do pavilhão de exposições n.º 2.
Mas o evento decorreu com pouca adesão nas horas seguintes, dando a entender que o mesmo viesse a ter pouca participação. A isso se deveu em muito o excesso de calor (40º à sombra) que se fazia sentir naquela cidade alentejana. Não sendo por isso de estranhar a presença de um canhão de água (cortesia dos Bombeiros Voluntários de Moura) para refrescar os presentes. Desta forma, o recinto apenas começou a ficar composto com o aproximar da noite.
De realçar que no Domingo de manhã, antes da abertura ao público, o recinto foi devidamente limpo por uma equipa de limpeza cedida pela Câmara Municipal. (fim de citação)
Vejam as outras fotografias do encontro que estão no site.
FESTAS DE SANTO ALEIXO DA RESTAURAÇÃO
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
A CHACUN SON FRUIT
ARQUEOLOGIA - PARTE III
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Declaração do perigoso comunista Diogo Freitas do Amaral, em 1975. Vale a pena ouvir o registo todo. Tentem controlar o riso para não desassossegarem a vizinhaça sff. Porque o que o senhor queria dizer, bem entendido, é que queria uma sociedade com muita classe.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
RAMADÃO EM TUNIS
Habib Bourguiba (1903-2000), pai da independência da Tunísia. Foi destituído por um golpe palaciano em 1987. Está sepultado na sua Monastir natal.
Tunis - Praça da Qasbah
O Ramadão começou a 21 de Agosto e prolonga-se até 19 de Setembro.
2.034.660 EUR
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
LISBOA I - PORTUGAL E O MUNDO
MÉDICAS ESTRANGEIRAS EM MOURA
Em declarações prestadas a um canal de televisão, a Dra. Rosa Augusta Valente de Matos Zorrinho, presidente da Administração Regional de Saúde, referiu, como exemplos de cooperação com o Ministério da Saúde, "os municípios de Ferreira do Alentejo, Portel e Almodôvar e ahh! Sines”. Não mencionou as Câmaras Municipais (ahhhh!, comunistas) de Santiago do Cacém e de Moura.
Os comissários políticos em funções parecem-se cada vez mais, e a cada dia que passa, com o célebre Diácono Remédios, que ficava paralisado quando via a foice e o martelo e apenas balbuciava “os comu…, os comu…, os comu…”.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
QUEM SABE, SABE
TIAGO SIMANCAS - IV
“Devias ter ido para Ciências”, horrorizou-se a família quando a escolha foi História. Ao menos podia ter sido Português-Francês, que servia para dar aulas. Há uma legião de alunos que nunca tive e que me agradecerão esse facto, mesmo sem o saberem. E História foi uma terceira escolha, depois do veto familiar ao Cinema e ao Jornalismo. “Devias ter ido para Direito”, já me via de beca e rodeado de pilhas de livros chatos como a morte. “Devias ter ido para a carreira da magistratura, que é bem bonita”, insistia o pai e eu nunca percebi porque é que é bonito andar-se vestido de barbeiro com uma bata preta. Pior, os magistrados têm sempre uma vida social um pouco mais que recatada, pelo menos era assim, e sempre me pareceu absurda aquela vida de convento sem convento. “Devias ter ido para economia, olha o teu amigo Paulo, o ordenadão que ele tem”. Aos 18 anos escolhe-se um curso por amor, nem que seja o terceiro amor, depois do veto ao Cinema e ao Jornalismo. Depois logo se vê. Ou seja, verei sempre os pais a abanarem a cabeça em desalento profundo. “Você devia ir para crítico de arte”, aconselhou-me, a sério, o prof de Arte Contemporânea na Faculdade. Esta nunca percebi, mas se calhar fiz mal em não ter seguido o conselho. Textos incompreensíveis qualquer pessoa é capaz de escrever. “Devias ir viajar para outros sítios…”, talvez devesse mas não me apetece e depois fico assim sem ser capaz de explicar porque gosto tanto de me sentar ao fim da tarde no café do Petit Zoco de Tânger ou de estar em Argel. “Devias dedicar-te só ao doutoramento”, sim, sim, fora a Assembleia e mais as exposições e o Museu de Mértola. “Devias ter mais cuidado contigo” e eu digo que sim, mando vir mais um kir e depois outro e fumo um par de cigarros antes de sair para a confusão de Montparnasse, que é o sítio onde mais gosto de beber kir e fumar cigarros. “Devias cortar a frase anterior, que parece pedante”. Não corto, quero lá saber.
Aqui estamos, então. 42 anos, um casamento, dois filhos. Um doutoramento em História, alguns livros publicados. Seria melhor se pudesse dizer alguns livros excepcionais publicados, mas não posso. Um iMac em cima do computador, onde estas letras se alinham, muitos livros à volta. Uma Leica M6, uma Leica R7. Duas exposições, Portugal Islâmico (1998) e Marrocos-Portugal (1999) que valeram amizades para a vida. O Museu de Mértola, dez anos à volta do núcleo islâmico (1991-2001). A miragem da solidão e o medo da solidão como a de Meursault em “O estrangeiro” ou a de Isak Borg em “Morangos silvestres”. Os amigos, alguns amigos. Uma casa em Mértola, um refúgio na Salúquia.
“Devias pensar em sair de Mértola”, alguém me segreda ao lado. E eu sempre com aquela mania de nunca fazer o que me dizem que devo fazer.
TIAGO SIMANCAS - III
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Fácil, pelo menos para alguns menos distraídos. É um anagrama de Santiago Macias.
TIAGO SIMANCAS - II
Longe dos grandes entrepostos comerciais do litoral, foi na terra e da terra que a população do concelho sempre viveu. Foi assim que, ao longo dos séculos, se organizaram e expandiram as aldeias. Foi assim que o concelho de Moura fez a sua história e se afirmou.
Para além de Moura, sete localidades, Amareleja, Safara, Sobral da Adiça, Póvoa de S. Miguel, Sto. Aleixo da Restauração, Santo Amador e Estrela, dão corpo e alma ao concelho. São sítios bem distintos, de personalidade própria. Envolvem-nos as oliveiras, que são imagem de marca do concelho. Nas suas imediações, ou cruzando-as, há rios, onde se pesca. Os campos são ainda terreno de caça ou, onde tal é possível, de passeio.
O ritmo da vida, ainda hoje marcado pelas estações agrícolas, é tão antigo como o próprio concelho. As quatro estações do ano conhecem ainda uma sequência com poucas alterações. Não se perdeu, assim, a arte de fazer os excelentes queijos, a doçaria, os enchidos, os vinhos e azeites que são motivo de orgulho para o concelho de Moura.
Num território onde a vida sempre correu num harmonioso equilíbrio entre o Homem e o meio ambiente à sua volta, novas perspectivas se abrem neste início do século XXI. O sol, fonte inspiradora de um arrojado projecto de energias renováveis, situado em Amareleja, a barragem de Alqueva e a futura exploração da Herdade da Contenda (propriedade do município) permitem aos habitantes do concelho uma renovada esperança e a perspectiva de um futuro melhor.
TIAGO SIMANCAS - I
Cidade de contrastes, nas ruas de Moura confrontam-se igrejas majestosas e discretas capelas, as casas brancas da arquitectura popular e uma menos discreta presença de palácios aristocráticos. A imagem da cidade é forte e o seu carácter mediterrânico é sublinhado por uma população que faz da rua e do encontro nos espaços públicos uma das características mais marcantes da cidade. É também essa permanente disponibilidade dos mourenses para o convívio que anima cafés e tabernas ao fim do dia, e que dá força a um cante alentejano que tem nesta terra grandes intérpretes.
A água, matriz da cidade e um dos seus principais símbolos, continua a marcar o presente e a lançar perspectivas de futuro para os mourenses. A barragem de Alqueva e os projectos turísticos que estão a ser desenvolvidos à sua volta abrem, agora, novas perspectivas de desenvolvimento à cidade e ao concelho.
Numa cidade que vive de forma intensa o dia-a-dia merecem um destaque especial as Festas da Padroeira, em honra de Nª Senhora do Carmo (em Julho), que trazem a Moura milhares de expatriados e de forasteiros. Mas também as animadas e concorridas feiras de Maio e de Setembro, momentos altos no calendário de uma cidade pouco habituada a parar.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
POIS DEUS ABANDONA A ANTÓNIO
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TODAS AS CRIANÇAS ESTÃO A APRENDER INGLÊS...
domingo, 23 de agosto de 2009
A JORNALISTA, O ESCRITOR E A TENTAÇÃO DO EXÓTICO
FINISTERRA
sábado, 22 de agosto de 2009
LUSA - A MATRIZ PORTUGUESA NO BRASIL
Explicando ao embaixador Francisco Seixas da Costa a forma como, no período islâmico, se apagavam adversários eliminando os seus nomes nas lápides. Velhas tradições...
Sobre o trabalho do produtor Marcello Dantas veja-se:
AD / AH
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
A ARQUETA ISLÂMICA DO MUSEU DE MOURA
O Museu de Moura tem na sua colecção dois conjuntos de placas em osso que serviram de revestimento a uma pequena arca. Da arca, provavelmente construída em madeira, não nos chegaram quaisquer vestígios. Os conjuntos apresentam uma decoração idêntica, finamente pintada e de grande simplicidade.
Parece-nos, por comparação com outras peças conhecidas, um dos exemplares de decoração mais sóbria (podemos mesmo falar de um certo "primitivismo"), no contexto dos marfins e ossos islâmicos do Mediterrâneo Ocidental.
A figuração é simples: a peça é marcada pela presença central de uma rosácea de laçaria ladeada por duas figuras humanas (numa das faces é apenas visível uma delas). Os círculos das rosáceas eram desenhados a compasso, sendo depois as figuras esboçadas a tinta ou com traços de manganés com um pincel, preenchendo-se o resto com pigmentos.
As figuras humanas foram representados em duas dimensões, sem qualquer modelação de luz e sombra, e de forma esquemática: os olhos são dois pequenos círculos, cuja direcção em que olham é dada pela posição relativa da íris face às sobrancelhas. A boca é simbolizada por um único e fino traço.
As figuras da peça de Moura parecem envergar roupagens largas, de tradição oriental - possivelmente o kaftan, longa túnica de seda, veludo ou cetim que se prolongava até aos joelhos ou aos tornozelos, de longas mangas e aberta à frente. A tipologia das figurinhas, de grossas sobrancelhas arqueadas e longo nariz, aponta também para o arquétipo representativo dos homens do Próximo Oriente.
Nos extremos da composição figuram dois conjuntos fitomórficos, que parecem tentar uma representação realista, presente em toda a arte islâmica ocidental e cujo uso generalizado atingiu uma certa convencionalidade que facilita a sua identificação. Longos e flexíveis caules rematados por formas globulares combinam-se, em registos sobrepostos, com flores de lótus envolvidas por palmetas digitadas.
A atribuição da cronologia foi realizada através do estudo comparativo desta peça com exemplares semelhantes oriundos de Espanha, com datações propostas para os séculos VII-VIII AH / XIII-XIV AD. A presença dos elementos antropomorfos (praticamente idênticos aos das peças esgrafitadas de Murcia, da primeira metade do séc. VII AH / XIII AD), e a própria data da reconquista de Moura permitem-nos propôr os inícios do séc. VII AH / XIII AD como datação plausível para o fabrico desta peça.
THUNDERBOLT II
CASTER SEMENYA
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
CUPIDO E PSYCHÉ
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E o link para outras propostas:
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
ARCTIC SEA
LE BAISER
NELSON ÉVORA
MINOTAURO
Há um site específico sobre os recortadores: www.recortadores.com
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No youtube estão também disponíveis alguns vídeos sobre este original tema.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
ACEITUNEROS
Miguel Hernández
Vaso grego com representação da apanha da azeitona
Templo grego
Miguel Hernández (1910-1942) é um nome grande da poesia espanhola e de todo o mundo. O concelho de Moura guarda a duvidosa "honra" de ter sido aqui que Miguel Hernández foi preso ao tentar atravessar a fronteira, poucos dias depois de terminada a Guerra Civil de Espanha. Levado para o Rosal de la Frontera e depois para Huelva terminou os seus dias na prisão vitimado por uma tuberculose. Estes aceituneros têm tudo a ver com este mundo em que vivemos..
AUTÁRQUICAS 2009
CÂMARA MUNICIPAL
CDU
PS
PSD
CDS-PP
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
CDU
PS
PSD
CDS-PP
JUNTAS DE FREGUESIA – S. JOÃO E SANTO AGOSTINHO (MOURA)
CDU
PS
PSD
CDS-PP
JUNTA DE FREGUESIA DE AMARELEJA
CDU
PS
PSD
INDEPENDENTES
JUNTA DE FREGUESIA DO SOBRAL
CDU
PS
PSD
BE
JUNTA DE FREGUESIA DA PÓVOA DE S. MIGUEL
CDU
PS
PSD
JUNTAS DE FREGUESIA – SANTO ALEIXO, SAFARA E SANTO AMADOR
CDU
PS