sexta-feira, 30 de setembro de 2011
CURRO DÍAZ
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
BENALÚA DE GUADIX
Que me levava a tal sítio? O interesse pelas casas escavadas na rocha e o ar insólito que esses espaços deixavam supor, com fachadas iguais a todas as outras, detrás das quais se escondiam grutas que eram, afinal, lugares habitados. Ouvira falar dessa arquitetura, então em decadência, e achei que o tema podia dar um texto interessante. Chegar a Benalúa foi um golpe de sorte. O contacto foi-me proporcionado pela Teresa de Castro, uma colega da Universidade de Granada cujos tios viviam na aldeia. Pude assim visitar a casa-gruta onde moravam, bem como outras que Pepe, um pedreiro especializado, se encarregava de recuperar. As casas eram/são excecionais dos pontos de vista térmico e acústico. A argila garantia uma total impermeabilização, pelo que o alto dos cerros servia de telhado às casas. Ainda assim, o folclorismo associado às grutas e a classificação deste tipo de habitat como “troglodítico” causava uma certa rejeição, em especial por parte de quem já tinha iniciado um percurso de ascensão social. Ouvi a opinião de várias pessoas, moradores e técnicos camarários, pedreiros, investigadores e empresários turísticos. Foram especialmente úteis as indicações da Maryelle Bertrand, que fizera uma tese de doutoramento sobre este tipo de casas e que vivia numa “cueva”. Um bloco de apontamentos cheio de notas e de desenhos esquemáticos, que mais tarde me ajudaram a completar a reportagem, foi o resultado desses dois dias de entrevistas. No fim do trabalho encontrei-me com os amigos de Granada numa taberna mítica da cidade: La Sabanilla. A noite acabou com brindes aos “periodistas” (o António Cunha e eu) e em ambiente farrista.
Apesar das ameaças, as “cuevas” de Benalúa não morreram. As casas escavadas na rocha passaram por um processo de modernização muito semelhante à da arquitetura vernacular das nossas aldeias. Fachadas modernaças cobrem agora a entrada nas grutas. Um estilo um pouco mais tradicional persiste ainda nos bairros altos de Benalúa e de Guadix, onde vivem quase só ciganos. Talvez as “cuevas” atuais não sejam tão bonitas como as antigas. Mas o espírito do lugar não se perdeu. Está afinal aí, nessas ideias de permanência e de transmissão, o essencial das coisas.
O tempo passou e o tema desse trabalho ficou no baú das recordações. Regressei a Benalúa há duas semanas. Foi-me fácil constatar agora, quinze anos depois, como quase tudo mudou. A aldeia transformou-se, apesar de haver mais gente a morar em “cuevas”. O resto pertence ao passado. A revista “Grande Reportagem” já não existe. A Teresa partiu para a Austrália há dez anos e vive para os lados de Adelaide. A Maryelle faleceu há tempos. Do Pepe não voltei a ter notícias. O La Sabanilla fechou e não voltará a abrir.
Crónica publicada em "A planície" de 15.9.2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
PARES II: O INEXISTENTE SENHOR ORMSSON
O espaço mais divertido é o que se reporta à coleção de Loftur Ormsson. Ormsson é um personagem ficcionado, com biografia, casamento e morte. Convincentemente ficcionado.
O que é a Colecção Ormsson? Um conjunto de peças marcadas pelo "o desejo de, para cada objecto adquirido, lhe encontrar o seu par". Peças antigas e outras recentes. A casualidade de alguma involuntária arte do quotidiano à mistura com peças pensadas com minúcia. O resultado é divertido, imaginativo e estranhamente borgesiano. Um jogo de espelhos onde me reverei antes de 9 de outubro, último dia em que a exposição abre as portas ao público, no CAM da Gulbenkian.
No meio da coleção fica a originalidade de João Penalva.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
MIGUEL RELVAS
domingo, 25 de setembro de 2011
ATAQUE
UM QUARTO DE SÉCULO MAIS TARDE
Toda a minha carreira foi feita em "funções públicas", como agora se chamam, depois de uma intervenção de mais um iluminado (neste caso João Figueiredo, que deixou em cacos esta área, convencido que tinha salvo a Pátria). Fui, entre 1986 a 2001 de técnico superior de 2ª a Assessor Principal (primeiro em Moura, depois em Mértola). Hoje estou num escalão que é um número e não me lembro qual é. Pouco importa também, nestes dias que correm.
Um quarto de século mais tarde, e sob ataque furioso da direita (a quem esta coisa do Público sempre causou enormes pruridos), continuo a ter orgulho em ser funcionário público. E em estar ao serviço da República. E desafio alguns do privado, sempre tão lestos a darem lições, a provarem-me que os "de lá", nas minhas funções, fazem melhor que os "de cá".
O DAVID, O BORIS E AS CENTRAIS DE INFORMAÇÃO
Sublinhe-se que o ataque às montras da racaille era uma coisa feita à bruta. Uma coisa sem maneiras. Não tinha o sentido poético e estetizante do espatifar vitrinas da upper class.
Ouvi um magnate britânico dizer uma vez num programa televisivo: "daddy never works... nor do I...". Boa parte da explicação está aí.
sábado, 24 de setembro de 2011
CONTRADIÇÃO
Si extiendo una mano encuentro una puerta
si abro la puerta hay una mujer
entonces afirmo que existe la realidad
en el fondo de la mujer habitan fantasmas monótonos
que ocupan el lugar de las contradicciones
más allá de la puerta existe la calle
y en la calle polvo, excrementos y cielo
y también ésa es la realidad
y en ésa realidad también existe el amor
buscar el amor es buscarse a sí mismo
buscarse a sí mismo es la más triste profesión
monotonía de las contradicciones
allí donde no alcanzan las leyes
en el corazón mismo de la contradicción
imperceptiblemente
extiendo la mano
y vivo.
Hector Acebes tem site.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
ALGURES NO ANO DE 1973 - POST MOURENSE
Uma parte do grupo (a maioria) vive em Moura. Os mais velhos são o José Manuel Alvarinho Reis, embora poucos o conheçam por esse nome, e o autor do blogue, abraçado ao futuro empresário Rui Ferreira.
Creio que o sítio é Vale Carvão...
Em primeiro plano (sentados), da esquerda para a direita: Jorge Turíbio, João Acabado Rato, Pedro Estevas, Ana Sofia Limpo, Miguel Ângelo Ferreira e Sofia Reis.
Em segundo plano, e pela mesma ordem: Pedro Capa, José M. Alvarinho Reis, Santiago Macias e Rui Ferreira.
RELATO
Vim ouvindo o relato. Uma coisa de homens. Pelo menos na família todas as mulheres detestam os relatos do futebol. A mim entusiasmam-me imenso. São um reduto das línguas ibéricas, atingindo expressões de paroxismo em países como o Brasil ou o México. Gosto dos relatos gritados, com energia e fibra, com o coração ao pé da boca. Gosto de ouvir berrar goooooolo durante 15 segundos (sim, já cronometrei), com o radialista a ficar sem fôlego e com a voz a tremer Com o som ligeiramente alto os relatos são melhores e dão mais emoção. Nesse sentido são, ou convém que sejam, um prazer solitário.
O jogo acabou à passagem por Alcaria Ruiva. 2-2 foi um resultado aceitável.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
CIDADES VIVAS / CIDADES MORTAS
O que quer dizer que amanhã passarei o dia em Miróbriga em boa companhia. Será a oportunidade para apresentar resultados preliminares das escavações arqueológicas no castelo de Moura.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O ALENTEJO NOS SÉCULOS VIII E IX
Aparentemente, as importantes minas de prata de Tutaliqa dependiam dos Banu Tutaliqi, mas nada permite afirmá-lo de modo definitivo. As questões sem resposta são, de momento, numerosas : quem explorava as minas e como eram organizados os locais de exploração? O facto de serem exploradas “secretamente”, como afirmava al-Razi, confere algum sentido à ideia que estas minas eram controladas por uma família. Neste caso, não poderemos pensar que a sua exploração era confiada a pequenas comunidades autónomas? Continuamos sem saber, e nesse domínio apenas a arqueologia poderá dar respostas, qual o tipo de povoamento da região.
Com ou sem História, a tarde e a noite de hoje serão passadas em Santo Aleixo.
Galena argentífera
terça-feira, 20 de setembro de 2011
SOBRAL, E SANTO ALEIXO TAMBÉM
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
RIBEIRA
RIBERA
Con estas manos hechas para ti
quiero
uno a uno tocar
los instrumentos de tu cuerpo
al palparte
me salen tonos
partituras
música en fin
de todas partes
se precisa un golpe
de batuta
para tocarte sin desafinar
estás llena de violines
en ti los pájaros ensayan
sus últimas canciones
en ti debuta una alta fidelidad
que termina
entre mis dedos
haciéndote fraterna
amo tus instrumentos
cuando me inundas de sonidos
cuando tu cuerpo me nombra
el músico más grande
que nadie se sienta herido
– ni bach ni beethoven
ni los trompetistas del juicio final –
eres un concierto
que sólo yo puedo tocar.
Tomás Castro Burdiez
domingo, 18 de setembro de 2011
LIBIAMO
Esta foi a encenação preparada para o Festival de Salzburgo, em 2006. Cantam Anna Netrebko e Rolando Villazón.
Libiamo, pois. Mas não tão cedo. Lá para as três da tarde será melhor.
sábado, 17 de setembro de 2011
A PERCENTAGEM
Escondeu uma dívida de 1.100.000.000 de euros. Um jornalista da RTP informava, há pouco, que a penalidade por tal "omissão" era de 15.000 euros. Concluía depois que esse valor era uma pequena percentagem da dívida.
15.000 euros são 0,0014% do valor que foi "escondido". Já agora, alguém quer fazer a fineza de nos explicar qual o valor da dívida "desescondida"? E os especialistas poderão fazer umas projeções de quanto custarão os desvarios de Jardim no futuro?
FANTÔMETTE
Os livros e os momentos que ficaram lá para trás são, muitas vezes, decisivos. Daí que a eles tantas vezes recorra, como no outro dia me fez notar o João Feliciano.
Que memórias tenho dos livros de Fantômette? Uma apenas: num dos livros a heroína é atingida no peito por uma flecha, caindo prostrada. Ao levantar-se arranca a flecha de um livro de Victor Hugo, que trazia preso ao peito. A ideia da literatura que salva vidas parece-me bem, ainda hoje.
Aqui vai, 50 anos depois da publicação da primeira obra, uma saudação a Fantômette e a Georges Chaulet (n. 1931).
MAIS PORNOGRAFIA
A imagem foi-me enviada por um amigo que se diverte com estas situações.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
PERESTROIKA
FJV, cuja experiência política é nula, limita-se, por enquanto, a fazer de contabilista e de serventuário da troika. Bastar-lhe-ia ter olhado para a história do Instituto Português do Património Cultural para, rapidamente, ver que o desmembramento do IPPC acompanhou o ritmo de uma sociedade cada vez mais rápida e cada vez mais exigente. A criação de institutos na área dos museus e do património não correspondeu a um capricho, mas à necessidade de tornar o IPPC (que, burocraticamente, tinha no início a tutela das bibliotecas, dos arquivos, dos museus, do património construído, da arqueologia etc.) mais operativo.
Vinte anos depois de terem sido dados passos importantes recua-se. Funde-se e burocratiza-se. Atafulham-se entidades de novas responsabilidades, cortando pessoal e recursos. Não sei o impacto de tudo isto na diminuição da dívida, embora gostasse de ver os números. De uma coisa tenho a certeza. A capacidade de resposta e a eficácia das instituições vai ser reduzida à mínima expressão. Se a ideia é tudo parar vamos no caminho certo.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
RIBEIRA DA PERNA SECA: 19.9.2011
Quase 14 (catorze!) anos depois da tragédia de 5 de novembro de 1997 têm início as obras. No meio de um processo longo, complexo e cheio de entraves burocráticos a Câmara Municipal de Moura ficou sozinha, com o projeto em mãos, e sem ter a possibilidade de recorrer a fundos comunitários. O Poder Central virou as costas ao problema. Os deputados do PS pelo distrito votaram contra a atribuição de verbas a esta obra. Peripécias e mais peripécias de algo que deveria ter tido um tratamento muito expedito. Assim não foi, porque as malhas da burocracia a todos apanham. As Câmaras Municipais a elas não escapam, bem entendido... O que se passou ao longo destes anos daria para um romance (sugiro a leitura do que se publicou aqui).
A Câmara Municipal decidiu, e bem, avançar sozinha para esta obra. Enquanto mourense e enquanto vereador responsável pelo desenvolvimento do processo da Ribeira da Perna Seca desde finais de 2005 sinto particular satisfação por ver este gravíssimo problema em vias de ser resolvido.
No dia 19 estarei, bem entendido, no Sobral da Adiça. Com um sentimento de dever cumprido e com argumentos para prosseguir outros combates.
NB: não serão publicados comentários sobre este texto.
LUGARES COMUNS
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
THE BLUES BROTHERS
Já agora, o João riu estrepitosamente do primeiro ao último minuto.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
PARES I: NACHTWEY E McCURRY
ALÍVIO
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
NÚMEROS
domingo, 11 de setembro de 2011
FEIRA DE MOURA: CONCURSO DE PETISCOS
Terminou há pouco a cerimónia de distribuição de prémios do concurso de petiscos, evento que as entidades levam a sério. Algumas muito a sério mesmo, a avaliar por alguns comentários que ouvi. E isto quando as provas são anónimas...
Aqui vão os premiados:
1º - Casa do Benfica de Moura
2º - Núcleo Sportinguista de Moura
3º - Moura Atlético Clube
Menção Honrosa - Comissão de Festas de S. Sebastião de Moura
Membros do júri (três painéis com cinco elementos cada)
CMM – Santiago Macias
AMM – João Guerreiro
AMPEAI – Amílcar Mourão
EPM – Ana Luísa Dimas
DCPD da CMM – Jorge Pais
CMM – Maria José Silva
AMM – Sandra Santana
AMPEAI – Francisco Cerejo
EPM – Fátima Peças
DCPD da CMM – José Pelica
CMM – José António Oliveira
AMM – Isabel Migas
AMPEAI – Francisco Gorjão
EPM – Teresa Santos
DCPD da CMM – Zélia Parreira
CMM - Câmara Municipal de Moura
AMM - Assembleia Municipal de Moura
AMPEAI - Associação de Micro, Pequenos e Médios Empresários do Alentejo Interior
EPM - Escola Profissional de Moura
DCPD - Divisão de Cultura, Património e Desporto
sábado, 10 de setembro de 2011
FORCADOS AMADORES DE MOURA: 40 ANOS
Considerando:
1. O relevante papel desempenhado pelo Real Grupo de Forcados Amadores de Moura na defesa das tradições taurinas e da cultura da nossa região;
2. O facto do RGFAM projetar para além das fronteiras do concelho o nome da nossa terra;
3. O longo, coerente e prestigiado percurso que este grupo de forcados tem percorrido;
A Câmara Municipal de Moura saúda o Real Grupo de Forcados Amadores de Moura na passagem do seu 40º aniversário e formula votos de continuação num caminho que tem tanto de difícil quanto de engrandecedor.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
CASAS DA NOSSA CIDADE
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
MAPPING JOURNEY
Já agora, Cavaco Silva incluirá nestes estrangeiros que assolam o nosso desporto o níveo Francis Obikwelu?
terça-feira, 6 de setembro de 2011
FINDING FORRESTER
ALGO QUE JULGAVA ESQUECIDO
Muito boa tarde Vereador Santiago,relativamente á arqueologia , neste caso em Moura como funcionária(o) desta Câmara Municipal, e sendo o vereador o responsável pelas escavações do Castelo de Moura, é um pouco vergonhoso que... [denúncia] . Sendo o Vereador uma pessoa rígida, como lhe passam estas coisas sem que você se aperceba … como havemos de evoluir assim … boa tarde e umas boas escavações. Eu sei que não vai publicar isto, mas eu tambem não fiz para tal, foi só uma forma para que se aperceba do que muitas pessoas fazem...
Tullius Detritus, o intriguista criado por Goscinny e Uderzo para um dos livros de Astérix
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
FEIRA 2011
21:00 h - Sessão de Inauguração da Feira
Animação dos Pavilhões de Exposição e Espaço das Tasquinhas com:
Grupo Coral e Etnográfico do Ateneu Mourense
Grupo Musical «Margem Esquerda» (Moura)
Dia 9 (Sexta-Feira)
14:30 h - Colóquio: Casas da Nossa Cidade (Auditório da COMOIPREL)
17:00 h - Chá das 5 – Conversas acompanhadas com chá aromático e sabores locais: «Um cabaz PROVE em Moura - fruta e legumes de proximidade», pela ADCMOURA
(Pavilhão 2)
19:00 h - Animação dos Pavilhões de Exposição e Espaço das Tasquinhas com:
Grupo Coral «As Papoilas em Flor» (Stº. Aleixo da Restauração)
Grupo Coral «Brisas do Guadiana» (Moura)
21:00 h - Animação dos Pavilhões de Exposição e Espaço das Tasquinhas com:
Grupo de Acordeonistas «Alentejo em Melodia» - C.R.A.M. «Os Leões»
22:00 h - Espectáculo com Projecto PUCARINHO
Dia 10 (Sábado)
9:30 h - Fórum: Escola Nacional de Caça, Pesca e Biodiversidade (Auditório da COMOIPREL)
10:00 h - XVIII Concurso de Méis (Edifício da COMOIPREL)
Encontro de produtores e outros profissionais da fileira das plantas aromáticas e medicinais (Edifício da COMOIPREL – Sala 1)
10:30 h - Assembleia Geral da APIVALE – Associação dos Apicultores do Vale do Guadiana (Edifício da COMOIPREL)
Assinatura de Protocolos com a Herdade da Contenda, EM e com a APIGUADIANA
14:00 h - Encontro de produtores e outros profissionais da fileira das plantas aromáticas e medicinais (cont.) (Edifício da COMOIPREL – Sala 1)
15:00 h - Entrega de Prémios do Concurso de Méis
Colóquio: Falemos de Apicultura - Própolis e Pólen, com a presença do Sr. Francisco
Rogão (Macmel) (Auditório da COMOIPREL)
17:00 h - Chá das 5 – Conversas acompanhadas com chá aromático e sabores locais: «O porco de raça alentejana - do montado à mesa», pelo Dr. Alberto Franco e pelo Sr. Manuel Fialho (Pavilhão 2)
19:00 h - Animação dos Pavilhões de Exposição e Espaço das Tasquinhas com:
Grupo Coral Feminino da Casa do Povo de Safara «Trigueiras do Alentejo»
Grupo Coral da Casa do Povo de Amareleja
22:00 h - Espectáculo com VIRGEM SUTA
Dia 11 (Domingo)
10:00 h - Oficina de tinturaria natural (Pavilhão 2)
16:30 h - Chá das 5 – Conversas acompanhadas com chá aromático e sabores locais: «As Plantas no dia-a-dia – como melhorar a sua saúde», pelo Dr. Filipe Rocha e pela Técnica Maria Ferreira (Tinatural) (Pavilhão 2)
17:00 h - Concurso de Doçaria Azeite e Mel
18:00 h - Animação dos Pavilhões de Exposição e Espaço das Tasquinhas com:
Grupo Coral «Espigas Douradas» (Amareleja)
19:00 h - Espectáculo com GRUPO ROCIERO DE HUELVA (Sevilhanas e Flamenco)
Entrega dos Prémios do Concurso de Petiscos e do Concurso de Doçaria Azeite e Mel
Durante os dias da feira:
Exposição Fotográfica - «Casas da Nossa Cidade», pelos alunos da turma de Multimédia da Escola Profissional de Moura (entrada da Feira)
Exposição - «A Prova dos 9 - Aromas e sabores de Moura» (Pavilhão 2)
Exposição - «Inovação e boas práticas nos aromas e sabores» (Pavilhão 2)
Concurso de petiscos, nas tasquinhas
Horário dos Pavilhões de Exposição:
Quinta-feira: 21:00 – 24:00 horas
Sexta-feira e Sábado: 10:00 – 13:00 horas; 15:00 – 01:00 horas
Domingo: 10:00 – 13:00 horas; 15:00 – 22:00 horas
domingo, 4 de setembro de 2011
SCIROCCO
Na luz oscilam os múltiplos navios
Caminho ao longo dos oceanos frios
As ondas desenrolam os seus braços
E brancas tombam de bruços
A praia é lis e longa sob o vento
Saturada de espaços e maresia
E para trás fica o murmúrio
Das ondas enroladas como búzios.
A fotografia data de 1964, intitula-se scirocco e é um trabalho absolutamente excecional de um fotógrafo não profissional. Chamou-se José Ortiz Echagüe (1886-1980) e foi engenheiro militar, piloto, industrial e presidente da SEAT, nem mais nem menos. Começou a fotografar na adolescência, tendo publicado vários livros de inestimável importância artística e etnográfica. A leitura que faz da luz é originalíssima e a sua cultura visual é, sem margem para dúvidas, tributária de El Greco, Goya e Ribera. Nesse sentido, os trabalhos de Echagüe são profundamente hispânicos.
sábado, 3 de setembro de 2011
SANTA IGLESIA CATEDRAL DE CÓRDOBA
Visite-se, então, a mesquita (o bilhete esclarece que estamos a visitar a catedral...) e celebre-se o humor dos que criaram, nos anos 20, a cerveja La Mezquita: "o Alcorão proibe-a, mas é tão requintada..."
Total de quilómetros percorridos: 1298
Site da mesquita, ou seja da catedral: http://www.catedraldecordoba.es/
Sobre cervejas de Espanha: http://bancodecervezas.blogspot.com/
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
LA SABANILLA
Quilómetros percorridos: 840