quinta-feira, 24 de maio de 2012

DE BOUDRY A HAVANA

Quando tinha 11 anos fotografei uma amiga em cima de uma rocha, na praia da Balaia. A pose fazia-me lembrar a estátua da sereia, existente em Copenhaga e destinada a homenagear Hans Christian Andersen. A fotografia ainda existe, no meio dos souvenirs dessa amiga.

Ficou-me dessa altura o gosto pelos jogos de imagens e pela (re)utilização de fontes de inspiração. O que faço correntemente, mesmo do ponto de vista profissional. A arte ocidental tem um grande número de pinturas, e são sobretudo as pinturas, que são depois usadas como ponto de partida para novas criações. De memória e para dar alguns exemplos: a L'ultima cena, de Leonardo, a Olympia ou o Le déjeuner sur l'herbe, de Manet, Las meninas, de Velázquez, La Liberté guidant le peuple, de Delacroix e este La mort de Marat, de Jacques-Louis David. Acho particularmente interessante, no caso deste último, a provocadora releitura proposta pelo fotógrafo cubano René Peña (n. 1957).

2 comentários:

Dulcineia disse...

Coucou : ))

Santiago Macias disse...

olá! olá!

é a vexa. que me refiro.