Não é um trabalho acabado, mas o tema tem potencial. O trabalho de investigação iniciado por João Melo Rodrigues sobre as tabernas de Grândola, apresentado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, lança pistas, que espero que possam agora vir a ser desenvolvidas.
É um estudo ainda necessariamente incompleto - pouco mais de seis meses para concluir um trabalho de projeto é pouco (salvo para Miguel Relvas, bem entendido) - mas há ideias que podem e devem merecer aprofundamento. Antes que as tabernas desapareçam de vez ou se tornem, apenas e só, uma curiosidade antropológica para um público urbano à procura de emoções vínicas. Ou que passem a bar à vins, daqueles onde se paga 5 euros por copo, onde o televisor passa ópera em vez de corridas de touros e onde parece mal falar alto.
Fotografia: José Manuel Rodrigues
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