Foi ontem. Com casa cheia. Sem grande rigor, contei cerca de 170 pessoas.
A igreja do Espírito Santo foi pequena para albergar os que acorreram à cerimónia de abertura daquele espaço ao público. Moura ganhou mais um espaço, que terá variadas funções.
O mais comovente, porém, foi a exposição "A rua é nossa", que recolhe dezenas de fotografias de moradores das Ruas da Romeira e do Espírito Santo. As pessoas andavam de estendal em estendal, comentando e identificando que estava em cada imagem. Depois, houve festa popular e música na rua. Reproduzo, do blogue de Zélia Parreira (v. aqui):
À hora a que vim para casa, as mesas prolongavam-se pela rua, o cheirinho a grelhados espalhava-se no ar e os mourenses punham em prática os seus salutares hábitos de convivência, dando alegria a um centro histórico que insiste em permanecer vivo, ao contrário de tantos concelhos supostamente desenvolvidos por circulares e rotundas que levam os habitantes para bairros periféricos, enquanto os centros morrem de solidão.
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