Transgressão, dor e violência são temas comuns na arte de Nan Goldin. Não faz fotografias-bilhete-postal, nem o bonitinho dos ramos de flores lhe interessa.
"I didn't really care about 'good'
photography," she once said, "I cared about complete honesty."
Porque é que as fotografias são assim violentas e diretas na sua luz? A explicação é de uma perturbadora candura: "[people] refer constantly to The Ballad of Sexual Dependency and think I am the
same person that took those pictures. That series is stark. It's all flash-lit.
I honestly didn't know about natural light then and how it affected the colour
of the skin because I never went out in daylight".
Uma franca e brutal honestidade é coisa que não falta em Nan Goldin... O post de hoje é um gesto de admiração para com Nan Goldin e para com todos os que trabalham a Arte de forma pouco fácil. E, bem entendido, é também
uma homenagem a Diane Arbus, a sensível e frágil artista a quem a Fotografia do
século XX tanto deve.
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