Foi anunciada no blogue no dia 22.3.2015. Depois voltei a referi-la em outubro de 2017, dizendo que estava em preparação "uma exposição sobre os “cristos” de um pintor do século XX, a montar na Sé de Lisboa. Intenção formulada e várias vezes adiada, vai ser desta. Vai mesmo". Não foi. Por razões inesperadas, o projeto foi adiado. Uma vez mais. Irá ser retomado dentro de dias. Escolhi cerca de meia centena de obras, numa trabalho de curadoria que é, para mim, inédito. O que me causa algum nervoso miudinho. Se as coisas correrem bem, na Páscoa de 2019 haverá exposição. Não só Cristos, mas também Profetas e Cavaleiros. E Pastores. E Mães.
Como esta:
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Não sei como vai ser o resultado final da exposição, mas haverá uma necessária interação com o espaço escolhido.
Como esta:
Pequeno Poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
nem o Sol escureceu,
nem houve estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Sebastião da Gama
Não sei como vai ser o resultado final da exposição, mas haverá uma necessária interação com o espaço escolhido.
2 comentários:
Será em torno dos Cristos do Artur Bual ? Se não é podia ser, como se costuma dizer. Abraço.
Manuel Branco
espero que consiga !
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