Foi uma revista importante no começo da adolescência. O tempo torna as coisas difusas. Juraria que surgiu no verão, mas as informações disponíveis apontam para o inverno de 1975. Creio ter comprado todos os números. A revista teve curta existência. Era dirigida por Américo Leite Rosa e tinha como editor Vitoriano Rosa. Os textos eram claros, bem escritos e concisos. Não era uma revista "de esquerda", nem se debruçava sobre cineastas então muito incensados - qualquer demagogia pseudo-marxista passava por genialidade... -, mas também não era isso que eu procurava na revista.
Aos 12 anos, tudo era uma descoberta para quem queria ser cineasta. E dessas leituras retenho, entre outras coisas, os textos de uma portuguesa chamada Leolina Clara Gomes Dias Simões (1925-2002), que se tornou conhecida com o pseudónimo de Clara D'Ovar. É um nome que está hoje esquecido, mas que teve papel importante nos anos 60 e 70. As crónicas que assinava, pícaras e pouco convencionais, faziam-me rir até às lágrimas.
Não me tornei cineasta. Fiquei-me pela cinefilia. Faz-se o que se pode.
Aos 12 anos, tudo era uma descoberta para quem queria ser cineasta. E dessas leituras retenho, entre outras coisas, os textos de uma portuguesa chamada Leolina Clara Gomes Dias Simões (1925-2002), que se tornou conhecida com o pseudónimo de Clara D'Ovar. É um nome que está hoje esquecido, mas que teve papel importante nos anos 60 e 70. As crónicas que assinava, pícaras e pouco convencionais, faziam-me rir até às lágrimas.
Não me tornei cineasta. Fiquei-me pela cinefilia. Faz-se o que se pode.
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