"Venha com a gente a França", desafiou o Valter. Eu disse que sim, claro que vou a França, ora essa. À medida que as semanas passavam e a data se aproximava, crescia a dúvida, "que vou eu fazer a França com moços que têm menos de metade da minha idade?". Um é da idade do meu filho mais velho, há muitos que são bem mais novos... Mesmo os "veteranos" (João Cortez, Rui Gorjão, Gonçalo Perfeito...) são muito mais novos que eu. Cheguei a colocar a dúvida ao cabo do grupo, que a afastou com um "deixe-se de moengas e venha daí".
Fui. Bem empregue tempo e bem empregues dias. Talvez um momento destes não se volte, para mim, a repetir. Por isso mesmo foi ainda mais excecional e divertido. Retenho duas palavras: fraternidade e solidariedade. A fraternidade, que se misturou com uma boa disposição que nunca abandonou o grupo. A fraternidade presente num grupo com quase 50 anos, e que representa o concelho e deixa Moura bem vista por onde quer que passa. A solidariedade que se manifesta na praça, nos bons e nos maus momentos. Coesão e amizade foram coisas que senti ao longo dos dias. Eles estavam tão mergulhados naquele espírito que nem davam por isso. Um outsider, como eu, não podia deixar de se entusiasmar com o espírito generoso dos moços.
Que o grupo esteve à altura e logrou um brilhante desempenho nas pegas? Sim, mas isso não é novidade. Não se trata de um acaso ou de sorte, é fruto de trabalho e de dedicação.
A última noite foi extraordinária, com a Rue Emile Nougaro tomada de assalto e com o reggae "Tomber la chemise" a marcar as horas. Fui fotografando, que um dia destes haverá qualquer coisa para ver.
Obrigado rapazes e viva o Real de Moura!
Fui. Bem empregue tempo e bem empregues dias. Talvez um momento destes não se volte, para mim, a repetir. Por isso mesmo foi ainda mais excecional e divertido. Retenho duas palavras: fraternidade e solidariedade. A fraternidade, que se misturou com uma boa disposição que nunca abandonou o grupo. A fraternidade presente num grupo com quase 50 anos, e que representa o concelho e deixa Moura bem vista por onde quer que passa. A solidariedade que se manifesta na praça, nos bons e nos maus momentos. Coesão e amizade foram coisas que senti ao longo dos dias. Eles estavam tão mergulhados naquele espírito que nem davam por isso. Um outsider, como eu, não podia deixar de se entusiasmar com o espírito generoso dos moços.
Que o grupo esteve à altura e logrou um brilhante desempenho nas pegas? Sim, mas isso não é novidade. Não se trata de um acaso ou de sorte, é fruto de trabalho e de dedicação.
A última noite foi extraordinária, com a Rue Emile Nougaro tomada de assalto e com o reggae "Tomber la chemise" a marcar as horas. Fui fotografando, que um dia destes haverá qualquer coisa para ver.
Obrigado rapazes e viva o Real de Moura!
Os quatro mosqueteiros da noite
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