SEXTA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2023
PANTEÃO NACIONAL: 171.309
Foi na terça-feira, ao fim da tarde. Chegámos ao visitante 171.309. O que quer dizer que é o melhor ano de sempre do Panteão Nacional, em termos de entradas. O objetivo nº. 1 não é/nunca foi a questão dos recordes. Mas é bom vermos que o público corresponde e que, pela primeira vez, se superou a fasquia dos 40.000 visitantes nacionais.
QUINTA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 2023
OS CAMINHOS DO OCIDENTE EM ÉPOCA ISLÂMICA
Em outubro de 2022 recebi um convite de Patrice Cressier para escrever um texto sobre as vias islâmicas no Gharb al-Andalus (grosso modo, os atuais centro e sul de Portugal) para ser publicado na revista marroquina Hesperis-Tamuda. Um processo mais longo do que eu esperaria (por culpa minha, nada mais), que foi publicado hoje mesmo. É bom ver que faço grupo com velhos amigos dos tempos de Lyon como Jean-Pierre Van Staëvel e Abdallah Fili.
Se tenho propostas "polémicas"? Lá isso tenho. De tal maneira que estou a pensar alargar o trabalho e passar das 30 páginas deste trabalho para um pequeno livro.
Aqui ficam o link da revista:
https://www.hesperis-tamuda.com/fascicule/2023002/articles
E o do meu artigo:
https://www.hesperis-tamuda.com/Downloads/2020-2029/2023/Fascicule-2/4.pdf
QUARTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2023
GETTING TO KNOW MR. MOITA MACEDO
Dá-me jeito picar o título original de um livro de Graham Greene para explicar o que se passou ontem à tarde, em Loures.
O livro é sobre a história de uma amizade. A sessão de ontem resultou do cruzamento de várias amizades. O final da tarde foi preenchido com várias intervenções: a de José Fanha, que leu poemas, a de Francisco Simões, que falou da amizade, fraternidade e camaradagem com Moita Macedo; a minha, sobre a feitura de um filme, que tem muito a ver com amizade; a de Joaquim Caetano, pedagógica e informada, e que enquadrou a produção artística de Moita Macedo no seu tempo.
Em pano de fundo esteve o empenhado e incansável trabalho de Paulo Macedo para divulgar a obra do seu pai, de forma digna e sempre com exposições e livros com qualidade.
Dezenas de pessoas encheram a Galeria Municipal de Loures. E ajudaram a que um bonito final de tarde ganhasse outra luz.
QUARTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2023
À FLOR DA PELE
6:20 da manhã do passado dia 17. Nascia o sol em Moura, quando a fotografia foi feita. Ia cantar-se o hino do Real Grupo de Forcados Amadores de Moura. Faltava um.
O dia foi tenso. No fardamento, deu-se pela falta dele. Um amigo faltou na corrida, mas esteve presente todo o tempo. As emoções estiveram à flor da pele, numa tarde e numa noite que não esquecerei.
O ambiente dos forcados é marcado por uma forte união, por solidariedade e por fraternidade. Não é por acaso que se tratam por irmãos. Não é por acaso que agem como tal. A lesão do José André, no domingo à noite, foi causada pela nobre atitude de ir proteger um amigo que ficara na arena, depois de uma pega mal sucedida.
Os grupos funcionam assim, todos como um só. Num misto de adrenalina, paixão e amizade funda. O Valter Rico protagonizou tudo isso. Com a coragem, a amizade e a autoridade de quem dirige. Isso ficou claro ao assumir a primeira pega. Tal como ficou clara a atitude de cavalheirismo ao entregar o prémio, que acabara de receber, ao Grupo de Évora. São pequenos-grandes gestos que fazem a diferença. E que, sem palavras, explicam o que é liderar.
Em pano de fundo esteve a figura ímpar do Cláudio Pereira. Fiz questão de dizer, durante o jantar, que aqueles que verdadeiramente podem falar no Cassiano, com conhecimento e proximidade, são os que com ele partilharam os treinos, as pegas e os momentos de confraternização. Nós, os outros, aqueles que, como eu, nunca foram forcados, participamos e comungamos daquele espírito. Acompanhamos, mas quem verdadeiramente sente as coisas são eles. Como foi visível nos últimos dias.
No final da noite, senti uma indefinível confiança no futuro. Na mesa do lado, a dos novos, havia uma pequena multidão de jovens forcados. Imagino que o Cláudio se sentiria orgulhoso de saber que o exemplo que deu vai passar pela construção de uma nova geração.
Naquele começo de manhã em que ele já não esteve fisicamente, a sua presença fez-se sentir em cada gesto, em cada palavra e em cada história. Foi nesse misto de melancolia e esperança que seguimos os nossos caminhos.
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2023
QUINTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2023
GRANDE REPORTAGEM: MUSEU DAS DESCOBERTAS
Hoje e amanhã, no final do "Jornal da Noite", haverá "Grande Reportagem" sobre o Museu das Descobertas ou Museu dos Descobrimentos. Um projeto que capotou por variadíssimas razões. Quando estive na Câmara de Lisboa, entre abril de 2018 e dezembro de 2019, tive esse dossiê em mãos. A partir de determinada altura, percebi que não iria em frente. E não foi.
Quando a jornalista Amélia Moura Ramos me contactou, no início, a minha surpresa foi enorme. Queriam falar comigo no âmbito de um programa (este) a propósito do projeto do museu. Serão pequenos excertos dessa conversa que irão para o ar hoje e/ou amanhã.
TERÇA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2023
DOMINGO, 21 DE MAIO DE 2023
QUARTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2023
AMANHÃ, À CONVERSA COM PEDRO ABRUNHOSA
Será amanhã, às 17:30, em Santarém, com transmissão direta nas redes sociais da Caixa Geral de Depósitos:
Linkedin https://www.linkedin.com/company/caixageraldedepositos/
Facebook https://www.facebook.com/caixageraldedepositos
A conversa não tem agenda prévia. Mas Moura autárquica, o Panteão, a arqueologia islâmica, o Património estarão, seguramente, em pano de fundo.
QUARTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2023
INSPIRAÇÕES SONORAS: CÂNDIDA MATOS & SPINETTINO
Primeiro vídeo de uma série de seis.
Cândiada Matos interpreta, num spinettino, um trecho de uma peça musical de Joan Dalza (??? - 1508). Uma forma diferente de promover o monumento.
O vídeo foi produzido pela videoteca da Câmara Municipal de Lisboa.
QUINTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2023
O PRÓXIMO LIVRO É HOJE: THALASSA! THALASSA!
SEGUNDA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2023
DUARTE DARMAS - HOJE, NO "PÚBLICO"
Duas páginas na edição de hoje do "Público", num belo e rigoroso trabalho de Lucinda Canelas, vêm, hoje, ampliar bastante a divulgação que tem sido feito deste projeto sobre os desenhos de Duarte Darmas na fronteira alentejana.
A caminhada prossegue. A exposição encerra amanhã em Serpa, para reabrir, logo de seguida, em Mértola. A vila do Guadiana é o sexto ponto de paragem.
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