quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CUEVAS DE GUADIX

Voltar a um sítio quinze anos mais tarde comporta sempre riscos. Foi o que aconteceu no regresso a Benalúa de Guadix, a vilória onde fiz, em tempos, uma reportagem para uma revista já desaparecida. Darei conta do que então se passou e do que hoje constatei dentro de umas semanas.


Mais extraordinária que a evolução da forma de olhar o chamado habitat troglodítico (em toda a região de Guadix é frequente as pessoas viverem dentro de grutas) foi a modernização e a recuperação que as cuevas tiveram. O que, ainda não há muito tempo, era visto como um modo de vida em extinção passa hoje por um renovado, ainda que discutível, vigor. É interessante notar que a forma de apropriação estética não difere muito da transição arquitetura tradicional-casa de emigrante que as nossas vilas e aldeias tão bem conhecem.


A imagem de baixo é, evidentemente, tirada de memórias passadas.


Quilómetros percorridos: 780




1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei. Gosto. Hei-de gostar sempre.