Ao passar ontem pela Biblioteca Municipal de Mértola lembrei-me dos livros da Fantômette. Há memórias que não têm grande justificação e esta súbita recordação de livros lidos há cerca de 40 anos intrigou-me. Porquê a Fantômette, uma improvável heroína adolescente de identidade secreta, cujo primeiro livro foi publicado em 1961? As histórias eram bem escritas e divertidas. Isso deve ter contado para me interessar. Aparentemente, o público alvo era feminino, coisa cujas razões nunca entendi.
Os livros e os momentos que ficaram lá para trás são, muitas vezes, decisivos. Daí que a eles tantas vezes recorra, como no outro dia me fez notar o João Feliciano.
Que memórias tenho dos livros de Fantômette? Uma apenas: num dos livros a heroína é atingida no peito por uma flecha, caindo prostrada. Ao levantar-se arranca a flecha de um livro de Victor Hugo, que trazia preso ao peito. A ideia da literatura que salva vidas parece-me bem, ainda hoje.
Aqui vai, 50 anos depois da publicação da primeira obra, uma saudação a Fantômette e a Georges Chaulet (n. 1931).
Os livros e os momentos que ficaram lá para trás são, muitas vezes, decisivos. Daí que a eles tantas vezes recorra, como no outro dia me fez notar o João Feliciano.
Que memórias tenho dos livros de Fantômette? Uma apenas: num dos livros a heroína é atingida no peito por uma flecha, caindo prostrada. Ao levantar-se arranca a flecha de um livro de Victor Hugo, que trazia preso ao peito. A ideia da literatura que salva vidas parece-me bem, ainda hoje.
Aqui vai, 50 anos depois da publicação da primeira obra, uma saudação a Fantômette e a Georges Chaulet (n. 1931).
Os livros de Fantômette já não estão disponíveis nos dias de hoje. O que é pena. Fantômette chamava-se, na realidade, Françoise.
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