O título do post é, também, o título do artigo de José Jorge Letria no Público. Assina o texto como "escritor, jornalista e presidente da Sociedade Portuguesa de Autores". O texto é um aflitivo alinhamento dos mais banais lugares comuns sobre a Cultura e o papel da Cultura e mais a importância da Cultura.
Transcreva-se o primeiro parágrafo:
As autarquias portuguesas (principalmente as câmaras municipais), apesar dos constrangimentos orçamentais com que se debatem, têm sido os suportes mais activos da vida cultural portuguesa, sobretudo a partir da rede de bibliotecas de leitura pública que são, na maior parte dos casos, verdadeiros centros culturais polivalentes que recebem desde exposições a colóquios, passando por concertos, debates, apresentações de livros e outras actividades capazes de mobilizar o interesse das populações.
A ladainha vai por aí fora, sempre com grandes encómios ao papel das Câmaras e com vários alertas aos executivos que surgirão a partir de outubro.
Uma perguntinha, que eu gosto de estar informado:
Quanto é que uma câmara municipal tem de gastar para ter a presença do escritor José Jorge Letria numa atividade capaz de mobilizar o interesse da população?
Não é por nada, é só curiosidade minha...
José Jorge Letria, na altura em que a sua aflitiva falta de voz era tida como "estilo"
2 comentários:
SM, mas não é isso mesmo que as Câmaras fazem? Não é isso mesmo que a CM de Moura (e as Juntas de Freguesia) tentar oferecer aos munícipes?
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Claro que é. Deve mesmo ser, amigo AMC. Mas sem sermos esfolados por candidatos a génios...
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