Viajando, mas só dentro de Lisboa. Primeiro, a exposição no Museu de Arte Antiga, depois a visita à Bolsa de Turismo de Lisboa. As paisagens nórdicas estão-me longe, fisica e sentimentalmente. Mas não posso deixar de aderir a esta incursão do Museo Nacional del Prado por terras lusitanas. Escolhas criteriosas e um percurso temático de grande rigor fazem desta exposição mais um marco na vida recente do MNAA. Há multidões a visitar o museu. Há interesse e dinâmica. É importante olhar para os museus também nesta perspetiva. Isso é, de há muito, bem sabido. Menos, claro, para quem acha que tudo sabe e que decide fazer da reabilitação urbana e do património tema para campanhas e dichotes analfabetos. Um dia faremos o balanço de tudo isto e se verá quem tem razão...
A ida à BTL foi uma confirmação: a da enorme qualidade do grupo coral da Sociedade Recreativa Amarelejense, que fez um notável e apreciado percurso pelo pavilhão 1. Para minha imensa vergonha, os autarcas presentes foram convidados a cantar, em conjunto com os grupos que tinham acabado de atuar, o Grândola, vila morena. É certo que, ao lado de Miguel Relvas, sou um verdadeiro Alfredo Kraus (e até sei a letra de cor e salteado), mas que aquilo foi muuuuiiittooo embaraçoso, lá isso foi.
Em cima, o porto de Amesterdão no inverno, pintado por Hendrick Jacobsz (1621-1707) por volta de 1660. Em baixo, o grupo da Amareleja durante a sua atuação final.
Veja-se: http://www.pradoemlisboa.pt/ (até dia 30 deste mês)
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