domingo, 28 de fevereiro de 2016

O MEU FILHO DESCONHECIDO

Quando o Prof. António Candeias se me dirigiu, na Universidade de Évora, fiquei surpreso ao ouvir "finalmente, conhecemo-nos pessoalmente; afinal, até já publicámos um texto em conjunto". Pensei "deve estar a confundir-me com outra pessoa, deixa lá ver se lhe dou a entender isso, sem embaraços". Mas o Prof. António Candeias continuou, explicando as circunstâncias da nossa colaboração. Eu continuava perdido, embora ele me falasse de um texto sobre Mértola. Aí suspeitei que talvez não fosse confusão. Não era. Em 2005, alguém me pedira uma página explicativa sobre determinado aspeto da história da vila. Assim fiz e esqueci o assunto. Afinal, era um texto destinado a servir de introdução a um estudo sobre argamassas. Simpaticamente, consideraram-me "co-autor"...

Dez anos depois, descobri o meu filho desconhecido. É um texto intitulado Characterization of Roman Mortars from the Historical Town of Mertola e são seus autores: Silva, A.S.; Ricardo, J.M.; Salta, M.; Adriano, P.; Mirao, J.; Estevao Candeias A.E.; Macias, S.

As atas intitulam-se Heritage, Weathering and Conservation, Two Volume Set: Proceedings of the International Heritage, Weathering and Conservation Conference (HWC-2006), 21-24 June 2006, Madrid, Spain. A edição é da CRC Press e custa a módica quantia de 302 €. Fico-me pelo pdf do texto.


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