António Ressano Garcia Lamas tem uma longa carreira ao serviço da República. É professor catedrático do Instituto Superior Técnico. Foi Presidente do Instituto Português do Património Cultural (1987-1990), Presidente da Junta Autónoma das Estradas e, depois, do Instituto de Estradas de Portugal (1998-2000), Presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra - Monte da Lua, SA (2006-
2014) e, desde 2014, Presidente do Centro Cultural de Belém. Um longo e brilhante percurso, marcado pela ética, pelo rigor e pela competência.
Colaborei, circunstancialmente, com o Prof. António Lamas, quando fui um dos docentes de uma disciplina de História, coordenada pela Profª. Amélia Andrade, num Mestrado do IST. Ficámos amigos desde então. Foi uma honra poder recebê-lo em Moura, na passada primavera, no Fórum 21 subordinado ao tema "Reabilitação urbana? Ou arqueologia e museus?". No meio de tantos afazeres, ainda arranjou tempo para um contributo importante num encontro dedicado a temas que lhe são caros.
O recente episódio do público enxovalho de que foi alvo é, certamente, pouco simpático para ele. O Prof. António Lamas não merece isto. Mas o que se passou é, sobretudo, pouco prestigiante para o Ministro da Cultura. E coloca numa posição desconfortável Elísio Summavielle.
1 comentário:
Curiosamente não estou nada espantado por este tipo de atitude do Ministro da Cultura. Não o considero uma pessoa idónea e tampouco competente para exercer qualquer função politica. Mas, se calhar, esta minha má vontade pode ter influência quando o João Soares foi presidente da Câmara de Lisboa...
Não conheço o António Lamas nem o que ele fez pelo CCB mas este lavar de roupa suja em público faz o género do João Soares!
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