sexta-feira, 3 de abril de 2020

E AGORA, MAIS DIFÍCIL AINDA...

Diziam isso, antigamente, nos espetáculos, quando um acrobata executava um número arriscado. Parte da tarde de hoje foi ocupada com um júri de tese de mestrado. Num registo inédito, com presenças muito distantes, fisicamente. Acabou por se divertido. Aquele ritual do "entra o candidato", "entra o público", "agora o júri vai reunir numa sala à parte", foi cumprido. Havia salas virtuais e houve até, no final, uma fotografia de família, em versão printscreen.

Coube-me a parte menos "simpática" (ser arguente da tese), mas tudo se passou bem. Pormenor importante: a candidata, Zabya Abo Aljadayel, estava a prestar provas a partir de Masyaf, na Síria. A 3.915 quilómetros de Mértola. O tema do trabalho, Fatimid material culture in Al-Andalus: presences and influences of Egypt in Al-Andalus between the Xth and the XIIth centuries A.D. é um ponto de partida. O caminho, para a Zabya, está agora a começar.

Da esquerda para a direita:
Susana Gómez-Martínez (diretora da tese), o autor do blogue e Catarina Tente, da FCSH (linha de cima)
Francisco Caramelo (presidente do júri e diretor da FCSH) e Zabya Abo Aljadayel (linha de baixo)

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