terça-feira, 9 de junho de 2020

IVAN, O TERRÍVEL

Cada filme de Eisenstein é uma lição de como fazer cinema. Cada um dos seus filmes me marcou de forma profunda. Ora pela montagem, ora pela banda sonora (nada se aproxima daquele Prokofiev...). Mas, sobretudo pelo jogo de luzes e de sombras. Pelas máscaras que as luzes rasastes criam. Pela coreografia dos gestos. Eisenstein ficou a dever parte do seu sucesso a outro génio, hoje esquecido, que foi Eduard Tisse (1897-1961). Raras filmes vi filmar assim, com aquela limpidez e aquele recorte.

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