Regresso ao trabalho, para (re)mergulho nos projetos de verão/outono. Imagens e mais imagens, palavras e mais palavras. As imagens são estimulantes, tal como o são as palavras.
Foi no mar que aprendi o gosto da forma bela
Ao olhar sem fim o sucessivo
Inchar e desabar da vaga
A bela curva luzidia do seu dorso
Ao olhar sem fim o sucessivo
Inchar e desabar da vaga
A bela curva luzidia do seu dorso
O longo espraiar das mãos de espuma
Por isso nos museus da Grécia antiga
Olhando estátuas frisos e colunas
Sempre me aclaro mais leve e mais viva
E respiro melhor como na praia
Este poema de Sophia de Mello Breyner Andresen não faz parte dos que escolhi. Não por ser menos bom - ao contrário -, mas porque não se ajusta perfeitamente à sequência. Felizmente, a falta de textos de excelente qualidade não será um problema.
Jean Gaumy (Magnum Photos), 1984
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