Há palavras que se gastam com tanto uso. E que, depois, deixam de fazer sentido. Uma das mais absurdamente gastas é, nos últimos, tempos, a palavra icónico (e seus derivados).
Usei pouco as palavras ícone (dez vezes), icónico (uma vez) e icónica (duas vezes) ao longo que quase 15 anos, em mais de 7350 textos. É pouco e é demasiado. Acabo de rever textos e cortei isto para menos de metade.
Curiosamente, a palavra ícone foi usada mais a propósito, e há mais de uma década.
Um ícone a sério (o Cristo Redentor), de Andrei Rublev, de inícios do século XV:
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