Lembrei-me do livro de Kapuściński quando estava a escrever esta nota. Questionei uma vez uma senhora que viveu toda a vida em Luanda acerca de nomes e locais mencionados no livro "Mais um dia de vida". Ela não se lembrava de um só. A minha "fé" em Kapuściński/repórter já não era muita. Foi diminuindo ainda mais, com o tempo.
À maneira de Henri Charrière, Kapuściński incorpora outras narrativas e inventa realidades. Que eram metáforas, dizia ele. Seriam tudo isso e muito mais. Reportagens é que não eram.
Em todo o caso, e para o que der e vier, hoje é mais um dia de vida.
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