O convite partiu do Instituto Arqueológico Alemão. Tratava-se de apresentar o projeto de Mértola nas suas implicações científicas e sociais. Contar 34 anos de histórias em 15 minutos não é tarefa simples, pelo que optei mais pelo enfoque político e muito menos na perspetiva académica. Com a óbvia exceção do passo importante que foi o acordo com o Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e do Porto.
Resultou em pleno e houve bastantes perguntas. Não é difícil que resulte, sobretudo pelo "insólito" do projeto. Investigação, musealização e valorização patrimonial a partir de uma vila de 1400 habitantes? Onde antes disto ter início havia imensas carências culturais (falemos só dessas) e jamais se perspetivaria que um museu pudesse abrir. E muito menos que o nome de Mértola pudesse ser conhecido por essa via. Há muitos anos, em Itália, um professor de Roma perguntou-me se eu dava aulas na Universidade de Mértola. Tive de me conter para não responder "sim, numa delas".
Valeu a pena ter vindo aqui. Porque agora já sabem onde fica Mértola. E pelas conversas sobre política com os colegas gregos e por se terem retomado os laços com o célebre projeto de St. Denis, que tão importante foi para nós, no início dos anos 80. A suivre...
3 comentários:
"Contar 34 anos de histórias em 15 anos não é tarefa simples (...)"?!!
Pois, SM, imagino que não... Só espero que pelo menos possas vir no próximo fim-de-semana até Moura (dão-te folgas e férias durante esses 15 anos, não é?)
15 minutos, 15 meses, 15 anos. É tudo parecido...
Esta gente não perdoa nada... lol
Mas confesso que quando li também fiquei na dúvida. Será que é um projeto a loooonnnnnngo, loooonnnnngo prazo ...
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