Verdes são os campos
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
A lírica camoniana em começo de dia e em final de semana. Este é um dos meus poemas preferidos. Lembrei-me dele ao fotografar, há semanas, no Ardila.
Os computadores permitem hoje estas conversões: cor ou preto e branco? A imagem partiu de um erro de leitura meu. Esqueci-me, fotografando em manual, de ajustar a abertura: f/13 a 1/250 deu isto, uma imagem escura, quase impercetível. Optei por a manter. Ficou melhor do que se tivesse ficado bem...
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