Não sou grande fã dos dias disto e daquilo. Passo ao lado da maior parte. Abro uma exceção para referir o do livro. Que é hoje. Com a leitura do dia. Que é esta. Um livro sob a forma de entrevistas. Um registo muito interessante, com histórias de resistência ao fascismo. A história de Cláudio Torres já conhecia e só por isso não foi a que me causou maior entusiasmo. Esse lugar ficou, assim, reservado à narrativa de Luís Cília. Ácida, inteligente e atenta.
Sem que isto constitua um reparo, e sendo apenas uma observação, nestes livros e nestas abordagens falta sempre a voz do povo anónimo. Dos que foram para Champigny-sur-Marne porque o seu País não lhes deu uma vida digna desse nome. É uma outra História, que está ainda por fazer.
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